Vinícolas brasileiras projetam crescimento na venda de espumantes

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    Com o ano já acabando e as entregas praticamente encerradas, vinícolas brasileiras projetam crescimento na venda de espumantes em 2015, em comparação a 2014, mesmo com o cenário econômico instável e a elevação nos custos de produção.

    O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) estima um crescimento de pelo menos 10% em volume, em relação aos 16,79 milhões comercializados no ano passado. Empresas como a Casa Valduga, entretanto, esperam um crescimento de 15%, e a Vinícola Periri, de 16%.

    Este ano, as empresas tiveram que reajustar o preço dos produtos para cobrir o aumento em insumos e matérias-primas, como uva, energia, embalagens e rolhas. Mesmo com a interferência do câmbio, a desvalorização do real fez com que fosse mantida a competitividade nacional. “Apesar de todas as dificuldades [da economia], as pessoas resolveram se premiar consumindo um bom espumante”, explica Carlos Paviani, diretor executivo da Ibravin.

    O ano de 2015 também foi atípico devido à cobrança, neste mês, do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre espumantes e vinhos. O lado positivo foi a aprovação da Câmara de Deputados na redução da alíquota, para 6% em 2016 e 5% em 2017. É esperado que a lei comece a valer já no começo de 2016 e, com isso, as encomendas do setor voltem com força.

    Segundo a Ibravin, o acumulado de janeiro a novembro, as empresas brasileiras venderam 17,45 milhões de litros, ante 14,98 milhões de litros em 2014. Para ter uma ideia, em novembro as vendas nacionais de espumantes aumentaram 21,4%, em comparação ao mesmo período do ano passado.

    Fonte: Valor Econômico

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