Tecnologia e Decoração marcam crescimento do Bob’s

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    A modernização das unidades Bob’s vem colhendo bons resultados. As ações começaram a ser feitas em 2014, com mudanças que vão desde o cardápio à decoração, gerando receitas maiores entre 20% e 25% ante unidades antigas.

    Das 1.130 lojas do Bob’s, um quinto já foram reformadas e, até 2020, a expectativa é que todas já tenham sido mudadas. De acordo com Marcello Farrel, diretor da marca, foi feita uma pesquisa há quatro anos para a reformulação.

    “O modelo padronizado de fast-food, para simplificar o lado operacional, vinha perdendo relevância entre o público jovem”, explica Farrel. A empresa começou uma revisão no modelo oferecido.

    Dentre as mudanças, está a divisão dos sanduíches em três tamanhos (P, M e G), além de molhos servidos à vontade e refrigerantes em terminais de autosserviço. O Bob’s também instalou totens de autoatendimento, com escolha dos ingredientes e pagamento com cartão bancário.

    A decoração das lojas ganhou um visual com poltronas mais confortáveis e iluminação suave. Segundo Farrel, a marca teve redução de custos proporcionados por ganhos de escala, aprimoramento na reforma, negociações com fornecedores e redução de mão de obra.

    A empresa deverá investir mais R$ 270 milhões para reforma dos pontos de venda que ainda estão fora do padrão. “Estamos no auge da implementação do projeto”, diz Farrel.

    Para o diretor, essas mudanças têm influenciado a visão do consumidor sobre o Bob’s. “Traz uma diferenciação importante em um momento de mercado mais competitivo”, afirma.

    Desde o começo do ano, foram inauguradas 46 unidades e, até dezembro, estão previstas mais 54. O Bob’s tem escolhido cidades do interior para expandir, com até 60 mil habitantes. Das 100 unidades inauguradas em 2016, 65 estão fora das grandes capitais.

    Entre os anos de 2010 e 2015, o Bob’s cresceu aproximadamente 10% ao ano, em vendas. Para esse ano, o Bob’s estima uma expansão de alto dígito, com melhora nos negócios a partir do segundo semestre de 2016.

    Fonte: Valor Econômico

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