Se Você Não Quiser, Eu Quero

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    Se Você Não Quiser, Eu Quero

    Brechó de cozinha traz proposta inovadora
    ao mercado

    O Se Você Não Quiser, Eu Quero (www.sevocenaoquisereuquero.com) traz uma grande novidade: a comercialização de utensílios de cozinha usados, em perfeito estado. A ideia do brechó de cozinha é oferecer uma solução prática e vantajosa para quem quer se desfazer de objetos culinários, disponibilizar produtos bons e baratos para compradores e colocar em prática a reutilização e redução de recursos, significando, assim, um menor impacto ambiental.

    Sustentabilidade e preço baixo

    Patricia Ferraz é proprietária e curadora do Se Você Não Quiser, Eu Quero. Ela explica como o site funciona e os objetivos do projeto, destacando que não encontrou outras versões do negócio em lugar algum, nem no Brasil e nem no exterior.

    Se Você Não Quiser, Eu Quero
    De acordo com Patricia Ferraz, os utensílios anunciados no brechó passam pela avaliação dela, para que sejam comercializados somente produtos em bom estado

    “O Se Você Não Quiser, Eu Quero é um site de venda de produtos usados de cozinha e mesa com foco na sustentabilidade. A ideia é promover a circulação de produtos que já existem, um jeito de poupar os recursos naturais e o bolso, ao mesmo tempo. É o primeiro do gênero por aqui (aliás, não achamos nem no exterior um brechó com o mesmo foco). Existem, é claro, muitos brechós e lojas de produtos de segunda mão que têm um departamento de produtos de casa e de cozinha, mas não exclusivos, como o nosso”, destaca ela.

    De acordo com Patricia Ferraz, os utensílios anunciados no brechó passam pela avaliação dela, para que sejam comercializados somente produtos em bom estado.

    “Todos os produtos passam por minha curadoria. Sou jornalista especializada em gastronomia e atuo na área há mais de 20 anos. Atualmente tenho duas colunas no jornal O Estado de S.Paulo e apresento o programa Por Aí, na Rádio Eldorado. Eu seleciono as peças que têm a ver com a proposta do site, combino os preços e testo todos os eletroportáteis. Essa é a garantia de vender só coisas bacanas e em perfeito estado de funcionamento”, afirma ela.

    Conforme relata Patricia Ferraz, a ideia de abrir o Se Você Não Quiser, Eu Quero foi uma iniciativa própria. Quando se deu conta da inexistência de um brechó que comercializasse utensílios de cozinha, viu uma oportunidade de negócio inovadora.

    “Depois de ler uma reportagem sobre o crescimento de brechós de roupa no país, percebi que não existia um brechó de coisas de cozinha e mesa. E resolvi fazer. Primeiro dei uma olhada na própria cozinha e fui separando coisas bacanas que não estavam sendo usadas. Achei várias peças e me animei. Aí liguei para alguns amigos e também para alguns chefs de cozinha e as pessoas foram mandando as coisas. A implementação foi absolutamente caseira, a Marina, minha filha, fez o site. Em uma semana estava tudo definido, cores, layout, políticas de vendas etc. Entre a ideia, no fim de fevereiro, e o lançamento do site, em 9 de abril, se passaram menos de dois meses”, conta ela.

    Sucesso

    Para Patricia Ferraz, o sucesso do empreendimento vem do trabalho profissional feito na avaliação dos produtos, além dos preços mais em conta em relação ao mercado tradicional.

    “Olha, achamos que está fazendo sucesso justamente porque tem uma curadoria de alguém que entende muito desse mercado. Os preços são outro fator atraente, mesmo as peças novas, ainda com etiqueta e na caixa (tem sempre!), custam metade de similares nas lojas”, afirma ela.

    Perguntada sobre como o empreendimento foi recebido pelo público, Patricia Ferraz diz que a recepção foi muito positiva, desde o início. Ela afirma ainda que os acessos ao site seguem crescendo, muito pelo momento atual da sociedade.

    Se Você Não Quiser, Eu Quero“A recepção foi incrível, no primeiro fim de semana o site teve duas mil visualizações e vendeu bastante. O projeto atraiu a atenção de veículos de comunicação e uma coisa leva à outra, especialmente nesse caso porque todo mundo tem sempre algo que não usa e todo mundo está sempre precisando de alguma coisa. O movimento do site continua crescendo. O momento é muito favorável, primeiro porque o preconceito com coisas usadas está sendo substituído pelo desejo do consumo consciente. E, além disso, a pandemia obrigou muita gente a entrar na cozinha e com isso as pessoas descobriram o que faltava ou sobrava. Nos dois casos, procurar o brechó faz sentido”, destaca ela.

    Futuro

    Sobre os planos para o Se Você Não Quiser, Eu Quero, Patricia Ferraz afirma que existem muitas ideias. “Estamos organizando as coisas. No início foi tudo muito precário, espontâneo, sem planejamento. Negócio de uma pessoa só”, relata. “Temos muitas ideias, inclusive de vender fora de São Paulo, pois recebemos muitos pedidos. Também vamos investir no site, que deverá ser um ponto de encontro para troca de receitas, comentários, dicas. Enfim, estamos só começando”, afirma ela.

    Patricia Ferraz também fala sobre os benefícios de trabalhar com o Se Você Não Quiser, Eu Quero. “É incrível, mas esse negócio só traz benefícios! Primeiro, ao meio ambiente, já que reduz a pressão sobre os recursos naturais, prolonga a vida útil de produtos cuja produção já demandou água, energia, matéria-prima. Mas também para o bolso: as peças estão em perfeito estado e são baratas. Outra vantagem é que todo mundo pode ser vendedor e cliente ao mesmo tempo”, destaca.


    Se Você Não Quiser, Eu Quero
    www.sevocenaoquisereuquero.com

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