Se não queremos vender, queremos o que?

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    A palavra que mais ganhou força nos últimos anos na gestão das empresas, em todos os tipos de segmentos e em todas as modalidades de negócio sem dúvida nenhuma é: RESULTADO.

    Aliás, a cultura do resultado e da consciência com relação à importância do mesmo finalmente passou a fazer parte do escopo de trabalho de gestores e gerentes nas empresas, independentemente do tamanho que tenham.

    Infelizmente, como todo processo é evolutivo, ainda está em uma fase em que nem todos nas estruturas estão envolvidos e muitos dos que estão ainda têm a visão de que gerar resultado é trabalhar como o “chefe” quer.

    A principal diferença entre a consciência e cultura do trabalho com foco no resultado e o trabalho focado em atender as demandas da empresa ou do superior imediato é de que, no último caso, as pessoas se esquecem das premissas do negócio e do que realmente é importante no trabalho para ter resultado.

    Neste cenário, por incrível que pareça, os profissionais têm se esquecido com frequência que é impossível ter resultado sem vendas. Gastam tempo e recursos das empresas no cumprimento de rotinas, processos e projetos destinados a objetivos que devem existir, mas não como fim da atividade do negócio e, sim, como meio.

    O resultado são gerentes de restaurantes economizando no uso de detergente e mandando seus clientes embora com produtos e serviços de má qualidade.

    Representantes comerciais, Gerentes de vendas e Gerentes de grandes canais investindo mais tempo em reuniões de planejamento e revisão de metas do que desenvolvendo novos clientes e atendendo bem os que já possuem.

    Tenho me deparado, com muita frequência, com situações de dificuldade e morosidade no desenvolvimento de trabalhos para o Food Service junto à indústria. Está difícil de comprar mesmo quando o cliente corre atrás de quem vende.

    Tenho me deparado também com redes que não se preocupam com suas equipes, seus franqueados e seus clientes e “de repente” se veem na situação em que mesmo com todas as políticas de contenção e controle de custos o negócio não está mais parando de pé.

    O próximo ano será de desafios bem maiores do que o que está acabando. Os clientes estarão menos acessíveis e em menor número. Só terá resultado os que entenderem que empresa com custo zero é empresa fechada e que sem venda não há negócio.

    Pense nisso.

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