Rodízio em casa

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    Rodízio em casa

    Setor de food service reinventa serviço em meio às mudanças
    e desafios atuais

    O setor de food service, muito afetado pela pandemia da Covid-19, precisou se reinventar. Para que certos serviços continuassem existindo, foi necessário que os estabelecimentos inovassem.

    Os rodízios, paixão de muitos brasileiros, que costumeiramente levavam grupos grandes de pessoas a bares e restaurantes, foram um dos serviços que precisaram passar por modificações. E a criatividade dos estabelecimentos falou mais alto para adaptá-los à tendência que ajudou na manutenção da renda na área de alimentação fora do lar, o delivery.

    Permanecendo junto ao público

    Tiago Zambiasi, diretor operacional da Chimarron Churrascaria, conta que o processo de adotar o rodízio delivery já vinha sendo estudado na empresa, mas que a pandemia da Covid-19 fez com que o projeto fosse colocado em prática.

    Rodízio em casa
    “A casa já é reconhecida justamente pela variedade da gastronomia. Então, levamos ao delivery exatamente esse conceito”, afirma Tiago Zambiasi, diretor operacional da Chimarron Churrascaria

    “Já vínhamos estudando o mercado há uns três anos. Fizemos alguns testes iniciais para controle de qualidade com clientes selecionados e vínhamos também com plataformas online para oferecer e controlar toda a logística de pedidos. Mas a pandemia acelerou todo esse processo. Em março de 2020, quando todo o mundo acabou tendo que aprender a viver sob novas regras de convívio social, foi inevitável dar esse passo e manter a presença junto ao nosso público, mesmo que longe de nosso restaurante”, afirma ele.

    Tiago Zambiasi explica como funciona o rodízio delivery na Chimarron Churrascaria. “Aqui na Chimarron, temos um cardápio muito variado. A casa já é reconhecida justamente pela variedade da gastronomia. Então, levamos ao delivery exatamente esse conceito. Oferecemos desde o tradicional rodízio – nesse caso temos várias opções onde o cliente pode selecionar os cortes e complementos – mas também temos pratos à la carte e a nossa comida japonesa”, destaca ele.

    O diretor operacional da Chimarron Churrascaria conta que houve uma pronta aceitação do público, fato que surpreendeu a empresa, destacando que o formato e a velocidade da entrega ajudaram nesse processo. Para ele, é um formato que continuará em alta mesmo após a pandemia da Covid-19.

    “Fomos surpreendidos com a aceitação do nosso público. Acredito que alguns fatores foram importantes: primeiro o formato da entrega. Nossas carnes são todas embaladas a vácuo, permitindo que cheguem na casa do nosso cliente suculentas e quentinhas. Além disso, nosso prazo de entrega é muito curto. Como temos experiência em atuação em rodízio, temos um tempo de espera muito baixo entre o pedido e a entrega. E por fim, acredito que a variedade de opções consegue agradar toda a família, permitindo que façam o pedido em um restaurante apenas. É um formato que veio para ficar”, ressalta ele.

    Perguntado sobre os principais cuidados a se tomar quando se trabalha com o delivery de rodízios, Tiago Zambiasi cita a necessidade de se entregar produtos de qualidade aos clientes, não deixando haver diferenças entre o que é oferecido no espaço físico do restaurante.

    “Sem dúvida o foco principal precisa estar na qualidade dos produtos. Temos que oferecer no delivery o mesmo padrão que o cliente já conhece quando visita nosso restaurante. Por isso, nossa estrutura de delivery foi toda pensada desde o cardápio até a embalagem – parte fundamental para manter tudo quentinho e saboroso. Com certeza operar no formato delivery é um desafio novo e precisa ser muito bem planejado para conquistar e manter a preferência do público”, afirma ele.

    Nova experiência

    José Brito, sócio da rede de restaurantes de culinária japonesa Kiichi, conta o motivo pelo qual adotaram o delivery no restaurante, afirmando que a ideia foi poder transferir a experiência de comer no local para a casa das pessoas.

    Rodízio em casa
    “Com a realidade do momento que estamos passando, devido à pandemia, gostaríamos de dar uma nova experiência para os clientes experimentarem o rodízio em suas casas”, afirma José Brito, sócio da rede de restaurantes de culinária japonesa Kiichi

    “Porque com a realidade do momento que estamos passando, devido à pandemia, gostaríamos de dar uma nova experiência para os clientes experimentarem o rodízio em suas casas, assim também podem saciar a saudade de comer bem no restaurante”, afirma ele.

    O empresário explica o funcionamento do rodízio delivery no Kiichi. “Desenvolvemos embalagens especiais para pratos quentes onde mantemos os alimentos bem conservados, bem quentes e bem distribuídos com divisórias onde podemos mandar vários sabores na mesma embalagem. No sushi bar, foram feitas embalagens diferenciadas para garantir a beleza do prato ao abrir a caixa de delivery, que mais parece uma caixinha de presente. Nessas caixas especiais conseguimos enviar um menu bem diversificado para que o cliente possa experimentar um pouco de tudo”, relata ele.

    A Food Service News perguntou para José Brito quais os principais cuidados a se tomar quando se trabalha com o delivery de rodízios e ele afirma que é manter a qualidade dos pratos servidos no estabelecimento.

    “Certificar que todos os produtos prometidos no rodízio estão indo com a mesma qualidade que o cliente comeria no restaurante”, afirma ele.

    Chimarron Churrascaria
    www.instagram.com/chimarronjf
    Kiichi
    www.kiichi.com.br

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