Rede de picolés mexicanos fatura R$ 6 milhões para dupla brasileira

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    Por Redação FSN – 3 de fevereiro de 2014

    Apesar de formados em Engenharia da Computação, Gean Chu e Gilberto Verona, ambos de 24 anos, optaram por seguir suas carreiras investindo no setor de sorvetes, ao invés de apostar no mercado de tecnologia.

    Como resultado de suas pesquisas de mercado, surgiu, em 2012, a sorveteria Los Paleteros, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, especializado em um tipo de picolé mexicano conhecido como paleta, que traz um formato mais avantajado do que um picolé comum e diferentes recheios de frutas. Gean Chu explicou o que motivou a escolha do setor de sorvetes. “Ao longo dos últimos 10 anos o mercado de sorvetes em geral cresceu constantemente, abrindo diversas oportunidades de exploração de produtos de luxo”, afirmou.

    Com auxílio de um parente de Verona, que investiu R$ 700 mil, a dupla montou a primeira fábrica piloto e a loja. Entretanto, logo no começo, segundo Chu, surgiram dificuldades. “Nós sempre apostamos em ingredientes naturais, frutas frescas e isso tudo acabou danificando algumas das máquinas, que não previam esses tipos matérias-primas”, conta. Apesar disso, a dupla fez alguns consertos e adaptações para continuar usando ingredientes naturais.

    No ano seguinte, em 2013, a dupla abriu a primeira franquia, em Curitiba, no Paraná. Já para o começo deste ano, outras 17 unidades devem ser abertas, espalhadas por seis estados diferentes, sendo duas lojas próprias e 15 franquias. A expectativa até o final de 2014 é de ter entre 40 e 60 novas unidades. Além disso, os jovens já receberam mais de mil convites, inclusive para internacionalização em países como Argentina, Chile, Espanha, Alemanha, Austrália e Estados Unidos.

    Os dois ainda conseguiram apoio do governo do Paraná, através do programa Paraná Competitivo, para construir uma fábrica de 4.500m² na cidade de Barracão, com investimento de aproximadamente R$ 10 milhões.

    De acordo com a dupla, uma unidade da rede fatura cerca de R$ 120 mil por mês, o que gerou um faturamento de R$ 6 milhões em 2013. Atualmente, tudo é centralizado na fábrica com a ajuda de uma frota de quatro caminhões, que despacham cerca de 15 mil paletas por dia. Mas não está descartada a possibilidade de criar centros de distribuição em outras regiões, e eles esperam fechar o primeiro contrato até o final deste mês.

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    Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

     

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