Nestlé está preocupada com o surto de Ebola

    Epidemia afeta áreas importantes na produção de cacau

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    A empresa de alimentos Nestlé, está em alerta com o vírus Ebola. O surto da doença na África Ocidental, importante região produtora de cacau, pode prejudicar a produção da empresa. O preço do cacau aumentou gradativamente após a evolução da doença, o que fez os preços do chocolate disparar.

    Apesar da Nestlé não ter fábricas na Serra da Leoa, Libéria ou Guiné, a empresa tem ajudado a Cruz Vermelha no combate ao vírus. Foram 100 mil francos suiços, o equivalente a US$ 106 mil. O objetivo da marca é evitar que a epidemia chegue á Costa do Marfim e Gana, maiores produtores mundiais de cacau.

    O chefe executivo da Nestlé, Paul Bulcke, disse em teleconferência com analistas que a empresa está em alerta. “ Esse surto afeta a nós e a sociedade em geral”, conta. A empresa também divulgou a queda de 3,1% do acumulado de vendas do ano passado a Setembro desse ano. As vendas desaceleraram nos últimos nove meses, o motivo estaria relacionado com o mau desempenho na Ásia e os preços na Europa.

    As vendas da companhia na América Latina tiveram queda de 7% nesse período, o que significa cerca de 19,3 bilhões de francos suíços. A empresa disse em seu relatório que a confiança de vendas variou na América Latina, mas que no Brasil tem registrado uma boa performance.

    Se analisarmos a receita orgânica da marca, uma medida que corta os impactos de variações cambiais e aquisições, a empresa alegou registrar 4,5% no mundo nesse período. A Nestlé representa a maior marca de alimentos no mundo em termos de crescimento orgânico, mantendo sua meta anual em cerca de 5%.

    Fonte : Estadão Negócios

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