Mesmo com a alta da inflação, comer fora de casa está mais em conta

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    Taxa de inflação para alimentação fora do lar cresceu menos que para comer em casa

    A inflação nos alimentos continua alta, mas comer fora de casa está sofrendo menos com os essas taxas, é o que afirma o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

    Nos últimos 12 meses que encerraram em agosto, a alimentação fora do lar teve aumento de 8,68%, com recuo de dois pontos em relação a dezembro de 2015 (10,37%). Nesse período, problemas climáticos fizeram o preço de alimentos em casa aumentarem, com crescimento de 12,9% para 17,79%, que não foi repassada nos preços de bares e restaurantes.

    Desde 2015, o grupo de alimentação domiciliar tem aumentado mais que o grupo de food service. O IPCA indica a alta nos preços de alimentos que, consequentemente, podem levar ao aumento de refeições em bares e restaurantes. Porém, esse comportamento não está sendo notado nesse ano. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alimentação fora de casa pesa 8% no orçamento das famílias.

    Para Fábio Romão, da LCA Consultores, na média entre os anos 2011 a 2015, a inflação de alimentação fora de casa cresceu 10% ao ano, acima da taxa para serviços (8%) e da alimentação em domicílio (9%). Segundo ele, o setor deverá chegar ao aumento de 13,7%, superior à alta de restaurantes. “A menor demanda por estes serviços está ajudando a moderar os repasses”, diz o economista, lembrando que a dinâmica de preços de alimentação domiciliar é um importante “proxy” dos custos do segmento de restaurantes.

    Fonte: Valor Econômico

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