A pandemia de COVID-19 fez com que muitas pessoas e empresas adotassem estratégias diferenciadas para sobreviver em meio à crise, até mesmo como forma de tentar minimizar todo o prejuízo causado por esse cenário caótico.
O fato é que mudanças ocorreram, exigindo que boa parte da população adotasse alguns hábitos e considerasse outros. E, no caso das empresas, a situação não foi diferente, já que todo empreendimento é igualmente formado por pessoas.
Dentre as estratégias a serem adotadas, uma delas, que já não era tão inovadora para determinadas empresas, foi o regime home office, em que o expediente do colaborador ocorre em sua própria residência.
Ainda que objeto de discussão, o fato é que esse modelo tem sido uma das principais alternativas das empresas para conter a aglomeração na sede, evitando o aumento do número de casos de transmissão pela COVID-19. Isso sem contar no contágio que poderia ocorrer da empresa até os familiares dos colaboradores, que muitas vezes dividem o mesmo espaço.
Diante disso, muitos empresários tiveram que repensar e adotar o regime home office, ainda que de maneira alternada, não só para evitar aumentar as estatísticas de transmissão, mas também para assumir um compromisso social com a saúde de cada funcionário.
Naturalmente, nem todas as organizações puderam adotar esse modelo de trabalho remoto, já que muitas empresas de serviços essenciais necessitam de uma mão de obra presencial, como é o caso de alguns empreendimentos de alimentação fora do lar.
Nesse segmento, a produção de alimentos precisou ser mantida no espaço físico, porém a estratégia teve que ser readequada para respeitar às normas locais (de não abertura do comércio, por exemplo), fazendo com que o produto não deixasse de ser entregue ao cliente.
Com isso, o investimento em serviços de entrega e take-away (refeições que são levadas para serem consumidas em outro lugar) aumentou. Hoje, cerca de 81% das empresas já investem em delivery e pretendem mantê-lo até mesmo após a pandemia.
Em paralelo a esse mercado, as corporações, em sua maioria, vão seguindo o modelo de trabalho remoto, que pode, sim, ser benéfico para ambas as partes. De um lado, o colaborador se resguarda em meio a um cenário pandêmico e preserva sua saúde e a de seus familiares. De outro, as empresas contribuem para a causa, evitam o aumento dos números e até economizam com gastos gerados pelo espaço físico da organização.
Seja home office, presencial ou alternado, o fato é que não se pode negar que as vantagens do modelo remoto foram ainda mais evidenciadas em meio à pandemia. E, neste caso, cabe aos gestores a análise se realmente valerá a pena mantê-lo após a estabilização dos números da COVID-19. Mas uma coisa é certa: a praticidade vem para os dois lados.