Grifes italianas apostam em alimentação

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    Alguns itens da moda italiana, como bolsas de € 1 mil e sapatos de € 700, estão em desaceleração. O motivo é a diminuição na demanda chinesa e de consumidores europeus e americanos, que estão mais cuidadosos com os gastos. Já o mercado de alimentação, com produtos de alta qualidade italiana como, por exemplo, panetones e avelãs, tem se tornado alvo de investidores.

    O CEO e cofundador da Prada, Patrizio Bertelli, vê uma relação entre os dois setores. “ Estou convencido quanto a uma perspectiva ampliada sobre o luxo e o bem estar”, conta. O empresário diz que pretende abrir novas unidades da Pâtisserie Marchesie – uma espécie de padaria especializada em bolos e doces – em Dubai, Hong Kong e Tóquio.

    Além de Bertelli, outros empresários do ramo da moda têm investido na alimentação. Bernard Arnault, presidente do conselho LVMH comprou em 2013 a Cova, outra pâtisserie milanesa.Renzo Rosso, das marcas Diesel e Marni, resolveram investir na rede de alimentos orgânicos Bionatura.

    Franceso Moccagatta, diretor-gerente da N+1 SYZ, uma butique especializada em fusões e aquisições, aconselhou dois empresários turcos na aquisição da Pernigotti, uma empresa italiana de sorvetes e chocolates. “ Há mais potencial de crescimento [ no setor de alimentação] que nos artigos de luxo porque o “saudável” é uma tendência mundial- e, além disso, uma bolsa Louis Vuitton custa €600 e uma ótima peça de prosciutto sai por € 30”, conta.

    Fonte: Valor Econômico

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