Food service e COVID-19: existe luz no fim do túnel?

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    Os números da COVID-19 têm surpreendido, e não apenas em território nacional. Ao todo, já são milhões de casos confirmados em todo o mundo, seguidos por uma ocorrência de mortes com percentuais importantes.
    Frente à crise global que assola principalmente as grandes potências, muitos gestores se veem diante do desafio de lidar com o novo coronavírus, que afetou uma fatia significativa da saúde e da economia mundial.
    Para isso, os empresários e tomadores de decisão do cenário de alimentação fora do lar apostam na criatividade para driblar, ou pelo menos tentar minimizar, os efeitos causados pela COVID-19.
    Com o impedimento da abertura de parte do comércio, donos de restaurantes, bares e lanchonetes investem ainda mais em alternativas clássicas, como o delivery, que evita o contato direto entre clientes e colaboradores e ainda promove mais comodidade aos consumidores. Outros recorrem também ao modelo take-away, em que as refeições são retiradas no restaurante para serem levadas para casa.
    No entanto, dentro desse segmento, alguns gestores do cenário food service aprimoraram algumas ideias como forma de atrair mais clientes por meio de seu diferencial.
    É o caso de estabelecimentos que comercializam kits com alimentos em pré-preparo, como forma de aproveitar a matéria-prima parada no estoque. Nesse caso, cabe aos consumidores finalizarem a refeição, que chega em pacotes separados. Ideal para uma rápida preparação.
    Outra ideia interessante é o “restaurante desempacotado”, em que o gestor comercializa pacotes com ingredientes vindos diretamente de propriedades rurais e particulares. Produtos como grãos, pães, vegetais orgânicos e carne compõem a caixa, que inclusive ajuda a manter as atividades agropecuárias em dia.
    Boas ações também têm sua vez. É o caso de alguns restaurantes espalhados pelo mundo, e inclusive no Brasil, que no cenário da pandemia prestam serviço de preparo de refeições para pessoas carentes, incentivando uma corrente de solidariedade à população. Esse movimento surte um efeito muito positivo para a imagem do estabelecimento, aumentando até mesmo as vendas em curto prazo.
    Seja qual for a estratégia utilizada, o importante é se adaptar ao momento atípico e propor soluções criativas para evitar que o negócio feche as portas por tempo indeterminado. Vale lembrar que os cuidados para evitar a transmissão e, principalmente, não colocar em risco a saúde de sua equipe e dos clientes, é essencial. Por isso, tenha em mente os números, as informações de fontes confiáveis e, principalmente, a resiliência para lidar com essa situação desafiadora, embora passageira.

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