Ex-fazendeiro fatura mais de R$ 3 milhões com espetos de churrasco movidos a pilha

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    Durante o verão de 2012, o gaúcho Luciano Kaefer, de 49 anos, estava – ao lado da família – na praia, em Atlântica, litoral norte do Rio Grande do Sul. Em determinado momento, Kaefer deixou, que tinha um espeto elétrico giratório, deixou as carnes rodando na churrasqueira enquanto brincava com as filhas.

    Entretanto, ao retornar, descobriu que o espeto estava parado por conta da falta de energia e as carnes, torradas. “Fiquei bastante frustrado ao perceber que eu tinha um espeto giratório que não me servia para nada. Passei a tarde toda tentando achar uma solução caseira que fizesse meu espeto girar sem ter que depender da energia elétrica”, conta.

    Foi então que ele, antes administrador e fazendeiro, decidiu abandonar a agricultura e pecuária, arrendar sua propriedade e investir no próprio negócio: a EspetoFLEX, empresa que fabrica espetos de churrasco movidos a pilha. Para isso, ele desenhou um protótipo de espeto na cabeça, já com quatro pilhas AA dentro do cabo motor e uma chave liga-desliga.

    O empreendedor montou as peças e viu o resultado. “Os espetos funcionam durante 60 horas com até 6 kg de carne. Durante os testes, vendi 100 peças. Depois 300 e 700”, diz o empresário, que, até chegar a mil unidades do produto, terceirizava a produção.

    Ao perceber que a ideia tinha dado certo, Kaefer registrou a marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e decidiu abrir uma empresa. Com um investimento inicial de R$ 10 mil de capital próprio, criou a EspetoFLEX. “Investi em fábrica, comprei equipamentos e arrumei mão de obra”. Segundo o empresário, todo dinheiro que entrava era investido no negócio.

    Atualmente, o ex-fazendeiro fatura R$ 300 mil por mês vendendo dois mil espetos. “Já exportamos para a China, Japão, Dubai, EUA, Inglaterra e Dinamarca”. Até dezembro, ele espera aumentar o faturamento para R$ 800 mil por mês, vendendo cinco mil unidades do produto. “Para isso, preciso dobrar os investimentos e aumentar o número de funcionários”, afirma.

    Fonte: PEGN

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