Energizando o mercado

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    Líder na produção e comercialização dos filtros e bancos de capacitores, a Lumilight do Brasil foi fundada há nove anos e possui uma longa história de inovação tecnológica. De acordo com Elisângela Pereira, diretora-executiva da empresa, durante toda sua trajetória como executiva, ela percebeu que uma das maiores despesas de uma empresa são os custos com energia e, com a competitividade do mercado, as companhias buscam soluções para a redução destes custos. Assim, a Lumilight desenvolveu um sistema de automação que atua na redução do consumo de energia elétrica, retirando desperdícios e também protegendo equipamentos contra queimas por picos de tensão.

    Food Service News: Primeiramente, relate um pouco da sua história.
    Elisângela Pereira: Eu iniciei minha carreira aos 14 anos na área de comércio exterior, na qual atuei durante mais de 10 anos. Ingressei na Corporação Bonfiglioli nesta mesma área no ano 2000, e a partir dai iniciei um trabalho na área de negociações internacionais. Passei a comprar os produtos que a empresa importava, na divisão de pescados. O grupo era detentor, além da operação de pescados – Marcomar – da rede Bongrille. Com o êxito como negociadora na área de pescados, fui alçada a gerente de supply chain da rede, onde atuei durante cerca de 3 anos. Neste período, a operação da Marcomar era muito pequena e pude conciliar as funções nos dois segmentos. Em 2003, iniciei um trabalho na área de precificações do pescado e, após uma mudança de direção, fui convidada a assumir o comercial na Marcomar. Aos 27 anos, assumi o cargo de diretora comercial e de operações nesta empresa e me desliguei da operação da Bongrille. A carteira era muito concentrada em distribuidores e a decisão de pulverizar as vendas e atingir o canal de food service foi minha. A direção me apoiou, e com isso demos início a um plano de expansão da empresa. Trabalhei para o grupo durante 12 anos e entreguei uma operação com 9 centros de distribuição e mais de 5.000 clientes ativos, 70% deles da área de food service.

    FSN: Qual foi a sua trajetória na empresa?
    EP: Em setembro de 2012, tomei a decisão de iniciar meu próprio negócio e me desliguei da operação da Marcomar.
    Desde então, ingressei nas redes de distribuidores autorizados da Lumilight, uma empresa de vanguarda que desenvolveu um sistema de automação que atua na redução do consumo de energia elétrica, retirando desperdícios e também protegendo equipamentos contra queimas por picos de tensão.
    Durante minha trajetória como executiva, percebi que os custos de energia configuram uma das maiores despesas de qualquer empresa, e que com o mercado mais competitivo, as companhias têm buscado cada vez mais soluções que atuem na redução de custos.
    Inicie o trabalho em São Paulo, em abril de 2013, e durante os últimos três meses já conquistamos uma carteira de mais de 100 clientes. O setor de alimentos é um dos nossos principais alvos, pelo tempo de experiência nesse segmento, além do alto índice de resultados ( entre 8 a 25% de economia direta )da empresa pelo Brasil a fora em contas como Camarão e Cia, Bom Leite, Habibs, Yoki, dentre outros.

    FSN: Como é o seu dia a dia de trabalho?
    EP: Meu dia de trabalho é bastante intenso, pois além de desenvolver a estratégia, também atuo diretamente na operação, desde o atendimento a clientes até a supervisão das instalações por todo o estado. Conto com uma equipe enxuta que envolve comercial, operações, controle de qualidade e financeiro.
    Durante o dia, eu me concentro principalmente no atendimento aos clientes e nas reuniões de performance das equipes. Das 17h às 20h atuo mais voltada para estratégia do negócio.

    FSN: Quais os maiores desafios e responsabilidades que enfrenta em seu trabalho?
    EP: O nosso maior desafio neste momento é encontrar as pessoas certas capazes de desenvolver o nosso plano de trabalho. Encontrar os melhores não é tarefa fácil, porém com persistência e foco nos nossos objetivos, em breve estaremos com o time completo.
    Nossa principal responsabilidade é trazer um beneficio palpável ao cliente de forma que ele sinta-se seguro e satisfeito com a economia realizada. Por isso, investimos em um setor de controle de qualidade que acompanha e divulga todos os indicadores de consumo do cliente antes e após a instalação, para que o cliente tenha a segurança de que tomou a decisão certa.

    FSN: Quais conquistas profissionais gostaria de destacar?
    EP: Acho que essa exigência com a transparência e o compromisso com o resultado foram desde sempre fatores que deram destaque ao meu trabalho.
    Procuro sempre medir os resultados do que eu iniciei. Isso me obriga a concluir ideias, analisar alternativas e só ir adiante se estiver segura de que vale à pena, do contrário perderia muito tempo.

    FSN: Quais foram as maiores dificuldades encontradas no início da carreira?
    EP: Aprender a escutar. Eu sou muito expansiva e comunicativa. Com o passar dos anos, venho aprendendo que ter uma postura mais contemplativa me ajuda a estruturar ideias, identificar perspectivas e avaliar oportunidades.

    FSN: Que valores você busca agregar à empresa?
    EP: Ética deve ser, sem dúvida, o pilar de qualquer instituição que queira se manter. Você pode ser muito bom em muita coisa, mas se lhe falhar a ética, você só vai conseguir mostrar isso uma vez.
    Eu procuro também trabalhar num ambiente inspirador, onde as pessoas que estejam comigo sintam-se crescendo e criando algo realmente bom com o próprio talento.

    FSN: Como é a atuação hoje em dia da empresa no mercado?
    EP: Como atuamos num mercado de consumo massivo, a segmentação é muito difícil, pois, em tese, qualquer ambiente que utilize energia elétrica pode ser nosso cliente, desde uma residência até grandes indústrias.
    Em função disso, tomamos a decisão de explorar e amadurecer segmentos específicos, para criar uma base de referências que nos tragam novos clientes no mesmo setor. Dentre eles, posso citar indústrias alimentícias, distribuidores de materiais elétricos, indústrias de embalagens plásticas e o food service.

    FSN: Como você classifica o mercado de food service atual?
    EP: No caso do food service, posso destacá-lo como mercado estratégico pelo fato de ser um dos setores com o maior número de estabelecimentos e com fácil acesso ao dono. Além disso, participo deste mercado há muito tempo e venho vivenciando o surpreendente crescimento nos últimos anos. O food service é, com certeza, um dos que segmentos que mais devem faturar com os eventos desportivos previstos para os próximos anos.
    Tecnicamente, posso destacar que o food service possui ambientes como restaurantes e padarias com carga mista, composta por equipamentos que atuam utilizando calor e frio, o que requer muito mais energia para o funcionamento, tais como câmaras, fornos combinados, freezers, estufas, pistas de buffets e ar-condicionado. Essa característica faz com que a conta de energia seja uma das principais despesas dos estabelecimentos.

    FSN: O que você acredita ser fundamental para obter êxito profissional?
    EP: Ter uma visão ampla de negócios e estar sempre antenado a tudo o que está acontecendo no mercado. Atualizar-se constantemente, ser comprometido com o resultado e também com os meios para alcançá-lo. Cercar-se de pessoas talentosas com quem você pode aprender constantemente.

    FSN: Quais fatores são fundamentais para a consolidação e crescimento de uma empresa?
    EP: Ter tanto foco no crescimento da receita quanto no controle das despesas. Ter, também, uma visão que busca entender a necessidade dos clientes e apresentar soluções dentro do seu campo de conhecimento. Levar ao cliente um negócio de valor real e tangível, não apenas um produto. Ter paciência e muita dedicação porque resultados são frutos de muito trabalho e não acredito em atalhos.

    FSN: Quais os planos, metas e investimentos que a empresa pretende realizar no futuro?
    EP: Nosso objetivo para esse ano é realizar o trabalho de alicerce do negócio. Concluir a formação da nossa equipe e iniciar o plano de expansão de revendedores autorizados para as regiões que estão fora da Grande São Paulo. Desenvolver canais de relacionamento com o público formador de opinião – profissionais do setor elétrico – por meio de um trabalho de informação e suporte sobre o produto.
    Também tenho trabalhado no processo de internacionalização junto à presidência da Lumilight em virtude da larga experiência no comércio exterior.
    Nossa meta é atingir o retorno do investimento até dezembro de 2013 e iniciar em 2014 investimentos massivos na divulgação do produto, para obter uma grande base de clientes com conhecimentos sobre a tecnologia, já que ela tem apenas 4 anos no mercado.

    Lumilight do Brasil
    www.filtrocapacitivo.com.br

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