Energia mais cara faz refeições aumentarem

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    As refeições oferecidas diariamente em bares, lanchonetes e restaurantes na Região Metropolitana de Fortaleza ( RMF) ficaram mais caras. A região possui a sexta maior alta acumulada em 12 meses no setor de alimentação fora do lar (11,06%) do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). Esses dados são de fevereiro e foi feito um estudo em todas as capitais brasileiras pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O principal fator para a alta foi o aumento no valor da energia elétrica. “A energia é muito representativa no nosso setor. Principalmente no Nordeste, em que nós temos muito mais tempo de sol do que de chuva, e os donos de estabelecimentos acabam tendo que colocar ar-condicionado. A maioria dos equipamentos mais modernos também não precisam só do consumo de gás, como também de energia. Ela é o nosso grande vilão”, afirma Carlos Roberto Mendonça, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel- CE).

    Somando a revisão tarifária feita pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) – que deve sair no dia 22 de abril- com o aumento no Sistema de Bandeiras Tarifárias e a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), o aumento acumulado deve chegar a 35,26% neste ano.

    Além desse fator, Carlos destaca outros fatores que influenciaram no aumento, como a alta inflacionária para alimentos e bebidas, a alta no valor de serviços e o reajuste no salário de funcionários. “Eu acho até que esse aumento de 11,06% é pequeno, pois a maioria dos restaurantes ainda está segurando os preços para não aumentar mais”, conta.

    Fonte: Diário do Nordeste

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