A rotina agitada das grandes cidades e a falta de tempo para se dedicar a uma alimentação correta no horário de almoço faz com que muitas vezes as pessoas optem por um serviço de entrega qualquer. Entretanto, esse tipo de opção muitas vezes não representa a saída mais saudável.
Por conta disso, buscando unir a praticidade do delivery a uma alimentação saudável, surgiu a Salada Urbana, um salada fast-food, que entrega saladas e massas em potes de vidro.
O criador da empresa é o paulista Luis Lopes, 45 anos, que conheceu um negócio semelhante durante uma viagem aos Estados Unidos. A diferença do modelo norte americano é de que os produtos eram comercializados em vending machine. “Quis fazer algo parecido, mas ainda mais saudável. Quis vender algo realmente natural, sem conservantes, e pensei que o delivery seria uma boa ideia”, afirma.
O paulista começou a desenvolver o projeto no final do ano passado, abrindo a empresa em junho deste ano. O investimento no projeto salada fast-food, segundo ele, de aproximadamente R$ 100 mil.
Ao todo, a Salada Urbana possui sete tipos diferentes de saladas, cada uma com características próprias. Há opções antioxidantes, detox e funcionais, além de variedades clássicas, com itens da estação e ingredientes variados. Também são oferecidos três tipos de molho: o caesar, italiano ou azeite. Por fim, a empresa também vende massas integrais, que acompanham molho ao sugo ou alfredo.
Todos os produtos custam R$ 18, sendo que é possível comprar kits. Neste caso, quanto mais potes, mais barato é o preço final por unidade. As compras podem ser feitas por telefone ou pelo site da empresa.
A sede da Salada Urbana fica na Granja Viana, distrito na região metropolitana de São Paulo e suas operações estão focados na capital, onde não são cobrados frete para pedidos de quatro bairros: Moema, Pinheiros, Itaim Bibi e Jardins. Para outras regiões, é preciso fazer um pagamento adicional para receber os produtos.
Os pedidos devem ser feitos com pelo menos 24 horas de antecedência. Por trabalhar com produtos sem conservantes e prazo de validade menor, a empresa pede esse prazo para ter uma quantidade de itens compatível à demanda do dia. “Nos comprometemos a fazer a entrega até às 11h30 do dia seguinte”, diz Lopes.
A escolha pelo vidro, segundo o empreendedor, deu-se porque o material não interfere no sabor dos ingredientes. “O vidro é mais caro, mas não altera o sabor e pode ser reutilizado”, afirma. Além disso, a Salada Urbana se encarrega de destinar os potes usados a empresas de reciclagem. “Depois da segunda compra, o entregador pode recolher os vidros usados pelos clientes. Cerca de 80% das pessoas devolvem os recipientes”, afirma. Os clientes recorrentes ainda podem participar de uma promoção: a cada 20 potes devolvidos, eles ganham uma salada grátis.
No mês passado, Lopes estima que 2 mil potes foram vendidos. Para agosto, ele aposta na venda de 3 mil produtos.
Entre os projetos futuros da empresa está colocar geladeiras com potes em academias. Além disso, ele já pensa em ampliar a operação, a fim de oferecer frete grátis para outras regiões de São Paulo. Por fim, o empreendedor já estuda a entrada do negócio no franchising. Entretanto, são apenas possibilidades. “Tudo ainda é muito novo. Não imaginava tanto sucesso. Vamos estudar o melhor caminho a seguir.”
Fonte: PEGN