Gestão: Do começo ao fim

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    Diversos prejuízos podem ser causados por falhas na logística

    Dados do “Anuário CNT do Transporte 2017”, lançado no ano passado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), apresentam a dimensão e a importância do setor transportador, tanto para o dia a dia da população quanto para o crescimento da economia do país.

    Esses dados mostram a evolução de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), ao longo dos últimos anos, com diferentes abordagens. Foram consolidadas informações dos setores público e privado, inclusive resultados de pesquisas da CNT.
    A frota de veículos aumentou 194,1%, de 2001 para 2016, mas as rodovias continuam com graves problemas de qualidade, comprometendo a segurança. No ano passado, mais da metade dos trechos avaliados pela CNT apresentaram problemas. Do total da malha, 1,7 milhão de km, apenas 12,2% (210.618,8 km) têm pavimento.

    No transporte ferroviário, a série histórica indica aumento de 566,2% na produção de carros de passageiros (vagões de passageiros), de 2001 (quando foram produzidas 71 unidades) para 2016, com a produção de 473. Em relação a vagões de carga, o aumento de 2001 (748 unidades) para 2016 (3.903) foi de 421,8%.

    O Anuário mostra, ainda, que as instalações portuárias brasileiras transportaram quase 1 bilhão de toneladas de cargas no ano passado – queda de 1,1% em relação a 2015. No modal aeroviário, a queda no transporte doméstico, de 2014 para 2015, foi 0,7% e, no internacional, de 1,7%.

    O Anuário também apresenta as estatísticas dos períodos disponibilizadas pelos diferentes órgãos. O Banco Mundial divulgou em 2016 a edição de seu relatório bienal de logística, onde o Brasil é um dos destaques positivos. Com o nome “Conectar-se para competir 2016: a Logística Comercial na Economia Mundial”, coloca o Brasil em 55º lugar entre os 160 países avaliados.

    Nesse documento, o Brasil vai bem nos itens “logística e competência” (45ª posição), “rastreabilidade” (46ª) e “infraestrutura” (49ª), e perde posições em “custo” (70ª), “embarque internacional” (68ª) e “pontualidade” (57ª).
    Os prejuízos ocasionados por falhas na logística podem ser bem evidentes e cruéis se não houver empenho pessoal e necessário por parte do empresariado que precisa desse setor para transportar suas cargas e encomendas a diversas regiões do país para milhões de consumidores. Essas empresas e indústrias produtoras que precisam que suas entregas cheguem ao destino com segurança, rapidez e qualidade contam com companhias especializadas em estratégias de demandas logísticas.

     

    Gestão: Do começo ao fim
    “Atualmente, a Log-In utiliza seis navios porta-contêineres em sua frota. Do total, quatro embarcações pertencem à empresa”, diz Márcio Arany, da Log-In

    Foco
    Criada em 2007, a Log-In possui atuação focada na criação de soluções logísticas integradas para movimentação de cargas na cabotagem, tanto no Brasil quanto no Mercosul.
    “Planejamos e executamos projetos logísticos que visam a otimização da produção industrial por meio da cabotagem. Atualmente, a Log-In utiliza seis navios porta-contêineres em sua frota. Do total, quatro embarcações pertencem à empresa: Log-In Jacarandá, Log-In Jatobá, Log-In Pantanal e Log-In Resiliente. Outros dois navios são afretados”, expõe Márcio Arany, diretor comercial da Log-In Logística Intermodal.
    As rotas da Log-In são: Serviço Amazonas: Manaus (AM), Suape (PE), Santos (SP), Paranaguá (PR), Itajaí (SC), Itaguaí (RJ), Suape (PE), Pecém (CE); Serviço Atlântico Sul: Buenos Aires, Rio Grande (RS), Navegantes (SC), Santos (SP), Suape (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Santos (SP), Navegantes (SC); Serviço Shuttle Rio: Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES).

    “Atuamos ainda na movimentação portuária e armazenagem de carga por meio de terminais marítimos e intermodais terrestres. O Terminal de Vila Velha (TVV), no Espírito Santo, operado com exclusividade pela Log-In, é especializado na movimentação de contêineres e carga geral”, salienta Márcio.

    Além do TVV, a Log-In opera em Terminais Intermodais localizados na Bahia (Terminal Multimodal de Camaçari – Tercam) e em Santa Catarina (Terminal de Itajaí). O uso dos Terminais complementa os serviços de movimentação e armazenagem de cargas, ampliando o alcance do planejamento logístico. O Portal de Relacionamento da empresa com o cliente permite a reserva de carga (Booking) diretamente via internet.

    “Transportamos todo tipo de carga que possa ser acondicionada em contêineres – refrigerados ou não. Na Log-In, complementamos o transporte marítimo com o serviço de porta a porta, no qual a carga é coletada no local do cliente via rodovias, transportada via cabotagem e entregue até a planta do cliente, também via rodoviário. Outra solução que oferecemos é a administração dos estoques em trânsito, que permite maximizar o fluxo logístico e a distribuição, enquanto os estoques trafegam no mar”.
    Os possíveis prejuízos ocasionados por falhas na logística, para o diretor comercial, estão ligados à falta de um bom planejamento logístico. Por isso, a Log-In realiza um diagnóstico da operação logística de cada cliente, identificando oportunidades de forma alinhada à estratégia de negócios. “Criamos soluções customizadas e com foco na racionalização dos custos”.

    A Log-In tem diversos clientes no segmento de alimentos e bebidas, mas também em outros setores, como eletroeletrônicos, por exemplo. “Entretanto, acredito que o uso do transporte multimodal não depende da segmentação, mas, sim, do posicionamento geográfico da empresa em relação ao seu cliente. Quanto mais distante o destino, mais competitiva é a cabotagem e a multimodalidade”, afirma Márcio.

    É preciso destacar que o Brasil é um país extremamente favorecido para a navegação de cabotagem por suas condições naturais e distribuição demográfica. Trata-se de um país com uma costa navegável de 8.500 km de extensão, com mais de 30 portos organizados e inúmeros terminais de uso privativo. Além disso, o país possui uma forte concentração costeira dos setores produtivos e consumidor, com cerca de 80% da população vivendo em até 200 km distante da costa.

    O modal possibilita um maior alcance de entregas para que o cliente possa levar seus produtos para lugares ainda mais distantes de forma eficiente, segura e competitiva. Entre os benefícios da cabotagem em relação aos outros modais estão: otimização de custos para distâncias acima de cerca de 1.000 km; menores riscos de roubos e avarias da carga; avanço de estoque para o porto de destino, permitindo melhor controle da operação e entregas com hora marcada, sendo este um diferencial da Log-In; e a baixa emissão de gás carbônico.

    Ação
    Uma empresa que comercializa seus produtos para diversas regiões do país e até do mundo não pode negligenciar a gestão dos processos logísticos. Erros na coordenação desse setor podem gerar prejuízos financeiros para uma instituição e uma sequência de falhas como falta de materiais, veículos sem manutenção (no caso dos meios rodoviários), perdas de encomendas, atrasos na entrega, entre muitos outros.

    LOG-IN LOGÍSTICA
    www.loginlogistica.com.br
    Confederação Nacional do Transporte (CNT)
    www.cnt.org.br

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