Consultores preveem queda no consumo de paletas mexicanas

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    A febre das paletas mexicanas parece ter diminuído. Tanto é que, donos de quiosques e estabelecimentos do ramo chegaram ao preço médio de R$8,o picolé com 120 gramas.

    Assim com outros produtos que criaram uma onda de consumo instantânea, como bolos caseiros e frozen iogurte, as paletas mexicanas formaram uma tendência. Analistas consultados pelo Estadão PME afirmam que essa febre pode estar perto do fim.“Compensa entrar nessas ondas no início do sucesso. No caso das paletas, a onda já passou, a capacidade de retorno não é mais a mesma de 2 ou 3 meses atrás. Sobrevive quem tem plano de negócios e um marketing definido para cada momento” ,afirma a Consultora em Gastronomia da Anhembi Morumbi, Vera Araújo.

    Para o consultor em negócios Marcus Riza, a situação é ainda mais pessimista em relação ao mercado de paletas mexicanas. “Prevejo uma quebradeira em 2015, que já começou a acontecer no ano passado. Trata-se de um produto sazonal, movido a um modismo. Negócios baseados em produtos assim geralmente são mal estruturados. É uma história que se repete”, explica”.

    De acordo com Gabriel Jorge Fernandes, sócio da paleteria Me Gusta, o momento é de reflexão e reestruturação.O empresário afirma vender 100 mil picolés por mês e diz nunca ter vivido uma retração de vendas desde o início do negócio, em 2013.“As filas já diminuíram e sabíamos que o mercado reagiria assim. Vincular a marca à paleta, ao México, está começando a soar negativo. Por isso, reforçamos nossa posição como picolés artesanais. Vamos buscar diferenciais com publicidade e sabores novos” , conta Fernandes.

    Fonte: Estadão PME
    Foto: Guia Folha de São Paulo

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