A coxinha, petisco tradicional na culinária brasileira, tem feito muito sucesso em outros países. Nos Estados Unidos, um casal de brasileiros resolveu inovar e oferecer o alimento através de delivery, em plataforma digital.
A relação dos empresários com a coxinha começou em 2012, quando foram estudar inglês nos Estados Unidos. “Viemos para estudar outra língua, mas também tínhamos vontade de abrir um negócio. Percebemos que já havia muitos brasileiros investindo em empresas de brigadeiro, por exemplo. Por isso, decidimos que nosso negócio deveria ter outro foco”, afirma Ricardo Rosa, que junto com Vanessa Oliveira criaram o Petisco Brazuca.
O negócio também surgiu ao acaso, através de uma festa entre amigos. Os empreendedores foram atrás do negócio em Nova Iorque e não encontraram nenhum serviço para entrega.
Pensando nisso, os empresários resolveram fazer a receita através de receitas na internet. “Por isso, acabamos fazendo nós mesmos as coxinhas, com receitas que pegamos na internet. Quando chegamos à festa, os petiscos fizeram muito sucesso. Encontramos uma oportunidade de negócio e criamos o Petisco Brazuca em 2013”, conta Rosa.
O diferencial da marca é pela presença nas redes sociais, com um serviço de delivery para diferentes áreas de Manhattan. “Eu já trabalhava no Brasil com conteúdo para internet, então foi mais fácil criar algo bacana no site e nas redes sociais. Fizemos uma boa divulgação da marca e criamos quatro opções de petiscos, como coxinhas e bolinhas de queijo. De início, eu mesmo fazia as entregas”, afirma Rosa.
De acordo com o empreendedor, no começo a produção e entrega eram feitos pelos dois sócios, mas logo precisaram aumentar a demanda e contrataram mais funcionários. Uma cozinha profissional também foi alugada.
O gasto inicial foi de US$ 10 mil, ou aproximadamente R$ 32 mil, e eles pretendem fechar esse ano com o faturamento de US$ 180 mil (R$ 581 mil). “Quando a empresa completou um ano, aumentamos o cardápio. Hoje, temos 12 opções de petiscos fixos e mais as opções sazonais, como o bolinho de abóbora com carne seca, que sempre entra em outubro, quando aumenta o consumo do legume no país”, diz o empreendedor.
Fonte: Revista PEGN
