A ministra da agricultura, Kátia Abreu, anunciou recentemente que o país assinou um acordo sanitário com a China, ajudando nas exportações de lácteos. O Brasil já havia exportado lácteos para o mercado chinês entre os anos de 2000 e 2007, mas houve interrupção após o certificado ter expirado.
Com a retomada das exportações, o governo calcula o faturamento de US$ 45 milhões por ano. Mas, de acordo com a secretária de Relações Internacionais do ministério, Tatiana Palermo, Pequim ainda precisa habilitar o laticínio brasileiro para que esse comércio seja restabelecido.
No ano passado, a China importou 1,8 milhão de toneladas de lácteos, destes 1,5 milhão de toneladas era de queijo, 598 mil de manteiga e 514 mil de leite em pó. Tatiana conta que o governo também aposta na Rússia quanto às exportações de lácteos. Moscou já autorizou 26 estabelecimentos brasileiros de importações, 13 que fabricam leite em pó, e outros 13 que fabricam queijo e manteiga. Essas plantas possuem o potencial de exportar US$ 22 milhões por ano.
Também foi autorizado pelo serviço sanitário russo a permissão para que 11 frigoríficos brasileiros de carne suína, bovina e de frango, possam exportar para o país. Deste número, cinco foram incluídas pelo modelo de autorização prelisting, que é uma permissão prévia para o país importador.
Fonte: Valor Econômico