Avanço significativo do cartão de crédito

    Pagamentos por meios eletrônicos sugerem, além de mais benefícios, alguns desafios

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    Há um pequeno e fino objeto que pode trazer grandes preocupações quando não usado sabiamente: o cartão de crédito. Além das preocupações, o pior, dívidas. O cartão, quando mal usado, se torna o pior vilão para o consumidor exatamente pelas taxas e altos juros cobrados. Contudo, não é necessário correr este risco já que o cartão de crédito pode, e muito, proporcionar diversas vantagens, conveniências e benefícios ao portador. Basta somente usá-lo com consciência e sobriedade para ter proveito do que é oferecido. Tanto o cliente consumidor quanto o receptor – empresas – só têm a ganhar numa transação financeira por meio de uma compra. Sim, companhias que aceitam cartões também possuem várias vantagens ao praticar a venda por eles.

    O uso desse recurso, como adquiri-lo, regras, taxas e formas de pagamento pode não ser um bicho de sete cabeças quando há vontade de entender a real e justa finalidade de pagar, comprar e vender com o “dinheiro de plástico”. Uma das principais vantagens é financiar o pagamento em parcelas – com ou sem juros – adequando melhor o orçamento do cliente, sem “apertá-lo” como pagar a vista, por exemplo.

    Para cada transação feita, é descontada dos varejistas uma taxa líquida pelas credenciadoras de cartões. É possível que empresários e lojistas conciliem o pagamento desta taxa cobrando um preço justo do produto para que ambas as partes – cliente e comerciante – fiquem satisfeitas. Qualquer estabelecimento se beneficia e é mais valorizado quando dá a opção de pagamento por cartão. Como os cartões podem ser usados em todo território nacional, a praticidade que a empresa concede ao consumidor é notória.

    Outro benefício muito pedido e usado pelos clientes é concentrar pagamentos numa mesma data para não correrem o risco de esquecer alguma fatura em aberto. O pagamento da anuidade do cartão favorece o acúmulo de milhagens – pontos que são trocados por prêmios – que funciona na quantidade: quanto mais pagamentos no cartão de crédito, mais milhagens o cliente ganha. Outra ação comercial atraente é apresentar uma condição de alívio para o comprador, fazendo com que ele pague a primeira parcela daqui 30 ou 40 dias. São muitas as consequências positivas e negativas quanto ao uso dos cartões. Cabe o uso prudente para movimentar o mercado financeiro visando alavancar o lucro, atendendo com presteza a demanda de seus clientes.

    Expansão

    A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) é uma entidade sem fins lucrativos que, desde a sua criação, em 1971, atua em prol da expansão sustentável do mercado de meios eletrônicos de pagamento no Brasil. Seu quadro associativo corresponde a 95% do setor e reúne os principais players, entre emissores, credenciadoras, bandeiras e processadoras. As atribuições e prerrogativas da entidade incluem o desenvolvimento e a implantação do Código de Ética e Autorregulação, que estabelece normas éticas que norteiam as relações de suas associadas com a sociedade.

    Com vistas ao crescimento sustentável do contingente de portadores de cartão, a Abecs mantém um programa de educação financeira, que ajuda o usuário a ter uma relação saudável e equilibrada com os meios eletrônicos de pagamento. Esclarecendo melhor sobre as taxas, Ricardo Vieira, diretor-executivo da Abecs, afirma que “em geral, as taxas de juros são cobradas quando o cliente faz alguma operação de financiamento com o cartão de crédito. O valor de taxas depende da política e da estratégia comercial de cada emissor de cartão, com base em suas análises de crédito e do relacionamento com seus clientes”.

    Segundo último levantamento da Associação, os brasileiros movimentaram R$ 223 bilhões com cartões de crédito e débito no primeiro trimestre do ano passado, alta de 17,7% em relação ao mesmo período de 2013. O crescimento está associado à contínua substituição de meios de pagamento por parte dos consumidores, bem como à expansão do e-commerce e à entrada de novos nichos de comércio e serviço no sistema de cartões. Esse crescimento mostra que, cada vez mais, o brasileiro prefere usar o cartão de crédito e de débito em vez de cheque, dinheiro, carnê, entre outros. Com isso, a representatividade dos cartões no consumo das famílias brasileiras chegou a 28,3%, aumento de 2,3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2013, que havia registrado 26%.

    Ricardo ainda enfatiza que as pessoas já não saem mais de casa sem seu cartão, por muitos motivos: praticidade, segurança, conveniência, facilidade, prazo para pagamento, programas de recompensa, parcelamento com e sem juros, entre outros. O cartão é, hoje, um dos principais aliados do consumidor na inclusão financeira e no acesso ao mercado de consumo. Com o cartão, a empresa que aceita elimina o risco de não receber. Tanto o cartão de débito quanto o cartão de crédito expulsam, de uma vez por todas, o fantasma do cheque sem fundo da vida do comerciante. Além disso, ele também evita o acúmulo de notas e cheques no caixa, já que as transações com cartões são eletrônicas e diminuem o risco e os custos de assalto, roubo, falsificação, armazenamento e logística. Há, ainda, maior possibilidade de consumo, diretamente relacionada à quantidade de crédito fornecido pelos emissores de cartão aos seus clientes. E também praticidade, conveniência e maior eficiência na administração do seu fluxo de caixa. “Para aderir ao sistema de cartões, o estabelecimento comercial deve procurar uma empresa credenciadora, que fornece a máquina para captura de transações, todo o apoio técnico necessário e outros serviços”, explica o diretor-executivo.

    Específicos

    Além dos cartões de crédito e débito, algumas companhias investem em cartões práticos para finalidades específicas. A Alelo é uma companhia brasileira com portfólio de soluções simples e completas, que vão de cartões-benefício para empresas de todos os portes a cartões pré-pagos para consumidores em todo o país.

    Com mais de dez anos de história, a Alelo foi apontada em 2013 como a empresa líder no setor de benefícios pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho e Emprego. No mesmo ano, lançou o Movimento Comer Bem é Tudo de Bom, que tem como objetivo incentivar hábitos saudáveis no dia a dia dos trabalhadores brasileiros. Segundo a assessoria de imprensa da Alelo, a empresa, conta, ainda, com a confiança de milhares de empresas-clientes e com a maior rede de estabelecimentos comerciais afiliados do Brasil. Entre os produtos oferecidos pela empresa, estão Alelo Refeição, Alelo Alimentação, Alelo Natal Alimentação, Alelo Cultura, Alelo Auto, Serviço de Gestão de Vale-Transporte, cartão para viagens internacionais MoneyCard VisaTravel Money e cartões pré-pagos Prepax.

    Portando cartões de crédito e débito, cartões-benefícios e pré-pagos, o consumidor fica munido de vantagens exclusivas que não teriam usando dinheiro em espécie ou cheques, por exemplo. Este mercado de cartões a cada ano se expande velozmente, e a tendência é que, num futuro próximo, as cédulas e moedas, sejam, de vez, substituídas pelo pagamento eletrônico. No ano de 2013, o brasileiro, pela primeira vez, preferiu usar o “dinheiro de plástico” do que o “vivo”. Cerca de 35% das despesas pagas foram por meio eletrônico. As próprias lojas, que vendem aceitando os tradicionais cartões, criam e divulgam seus próprios cartões com benefícios exclusivos, tais como, descontos, preços diferenciados, facilidade no pagamento por maiores prestações e sem juros, fidelidades, premiações etc.

    Quando se fala em cartões, todo cuidado é pouco. É preciso muito zelo para evitar problemas como clonagens, fraudes e surpresas indesejáveis, como cobranças erradas. É necessário conferir o valor que está sendo cobrado, quantas parcelas negociadas e se haverá juros ou não, e de quanto será ao mês.

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