Entre os dias 17 e 22 de maio, estivemos em Chicago, para mais uma edição do National Restaurant Association Show – a principal feira do mundo dirigida ao food service.
Vimos lá uma realidade com várias semelhanças com o que estamos vivendo no Brasil no mercado de food service. Compartilho alguns destaques com vocês.
– Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes em relação às suas opções de consumo; eles estão dispostos a gastar, mas desde que tenham a expectativa de que o estabelecimento “honrará” sua visita com uma ótima experiência;
– tecnologia se transforma num ator cada vez mais importante desde a gestão, passando pela operação, pelo atendimento e também no relacionamento e fidelização com o cliente, antes e após sua ida ao estabelecimento; tecnologia é um fator cada vez maior de diferenciação competitiva;
– cresce cada vez mais a ênfase no delivery, nos produtos de maior valor agregado, na melhoria da percepção de valor ao cliente e em bebidas alcoólicas;
– os custos de mercadorias (CMV) e de mão de obra continuam a crescer, especialmente (no caso deles) num momento em que a economia cresce vigorosamente e volta a faltar gente para trabalhar;
– o mercado de food service tem crescimento moderado e, por conta disso, obriga todos os players a buscarem excelência e diferenciação contínuas, pois somente o crescimento do mercado não é o suficiente para todos.
Enfim, apostando que teremos anos de recuperação econômica (moderada!) pela frente, vários desses desafios e oportunidades também estão à nossa frente. É arregaçar as mangas e manter atenção à equação de transpiração x inspiração. Sucesso a todos!