Nem para todos está tão díficil

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    Enquanto o segmento de serviços de alimentação no geral sofre com a crise e sua consequente redução de base de consumidores, frequência e gasto médio, alguns tipos específicos de estabelecimentos vivem o momento como se fosse ruim apenas para os outros.

    Não é difícil nem raro presenciarmos padarias e pequenos bares lotados e até com filas nos horários de café da manhã e almoço, tanto durante como aos fins de semana.

    Isso porque, quando agregamos a variedade de opções e a qualidade média dos produtos e serviços desses estabelecimentos ao preço praticado, a relação custo x benefício fica muito boa.

    As padarias, que nos anos 80 se limitavam a vender pães e frios, hoje têm nesses itens não mais do que 20% do faturamento.

    O tradicional balcão de lanches e o cardápio comercial se tornaram referência em muitas casas desse tipo, localizadas nas grandes e pequenas cidades, e fazem desses locais ótimas opções como destino para refeições fora de casa, mesmo em ocasiões de entretenimento.

    Os pequenos bares, que até pouco tempo eram frequentados nos horários comerciais predominantemente pelo pessoal do “serviço pesado”, hoje servem também os “engravatados”, que passaram a buscar alternativas mais baratas para as refeições do dia a dia.

    Como gente chama gente, os Buffets, Self-Services e Restaurantes à La Carte tradicionais assistem os menos glamourosos concorrentes ganharem terreno de forma expressiva dia após dia.

    Terão que se movimentar, pois o público já está cansado do “mais do mesmo”, ainda mais em mercados onde qualidade é apenas pré-requisito e não diferencial.

    Bom para os consumidores, que sempre saem ganhando em cenários como o que vivemos, já que o mercado forçosamente tende a sair da zona de conforto.

    Enquanto uns choram, outros vendem lenço, como diz o ditado popular.
    Escolha de que lado prefere estar.

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