Fast Casual chama a atenção da alimentação fora do lar

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    Uma tendência tem chamado a atenção para o mercado de alimentação fora do lar. Chamado de Fast Casual, o comércio combina um ambiente atraente com tecnologia e a ausência de garçons.

    O preço varia entre R$25 e R$35 por pessoa, um valor acima das refeições de fast food e abaixo do famoso casual dining, que tem como exemplo no Brasil a rede Outback.

    Segundo Sérgio Molinari, sócio-diretor da área de food service da GS& MD, a lógica do fast casual extrapola o tradicional bom e barato. “Por um pouco mais do valor gasto nos fast foods, o consumidor tem a percepção de estar fazendo uma refeição mais saudável, mais fresca e preparada para ele, sem a necessidade de comer, por exemplo, rodelas de cebolas porque elas não podem ser removidas do prato”, conta.

    “O fast casual é o modelo de alimentação fora do lar que mais cresceu em 2013 nos Estados Unidos, cerca de 17% em volume de tráfego e 10% em faturamento, embora represente apenas 6% do mercado”, disse Bob O’Brian, vice-presidente global do food service NPD Group. De acordo com o executivo, esse movimento ganhou força a partir da crise econômica de 2008, o que também contribuiu para aumentar a demanda por alimentação saudável.

    De acordo com especialistas, a tendência é que esse movimento se expanda aqui no Brasil. “Vivemos um momento de transformação do tipo de oferta de alimentação em decorrência da demanda do próprio consumidor”, conta Ingrid Devisate, docente no curso de férias de Food Service oferecido pela ESPM.

    Estudos mostram que mais de 75% dos consumidores procuram opções mais saudáveis nos cardápios, o que reforça ainda mais essa tendência. “Uma boa fatia de brasileiros está cansada de fast food, quer uma comida com sabor mais caseiro, possível de ser saboreada em um ambiente mais agradável, porém preparada de forma rápida”, finaliza Ingrid.

    Fonte: Valor Econômico

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