Educação: Em que posição está a sua empresa?

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    Especialistas demonstram como determinadas ações podem aumentar o market share de uma organização

    Com o mundo globalizado ascendendo milhares e milhares de empresas ao redor do globo, muito se fala em market share. Mas, afinal, do que se trata? Market share é a participação de uma determinada empresa no mercado em que ela está inserida. Sendo assim, como olhar para esse fator e de que maneira agir para ampliá-lo?

    Alessandra Porto, professora de Comunicação Social do Ibmec-RJ e doutoranda e mestre em Comunicação pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, explica que, sobre a participação de uma empresa no mercado brasileiro de alimentação, partindo da premissa de que a alimentação é umas das necessidades básicas do indivíduo, o mercado brasileiro voltado para o segmento deve estar atento para a variedade de canais de distribuição e também oferecer produtos e serviços voltados tanto para o consumidor final quanto para a alimentação industrial.

    “Quando o assunto é comida, o comportamento do brasileiro mudou. Desse modo, observar minuciosamente os desejos e as necessidades dos consumidores no que tange aos hábitos alimentares – com base no diálogo e no respeito – é umas das principais maneiras de agregar valor no segmento de alimentação. Diante de tal cenário, é necessário entender o peso das novas tendências na hora de ofertar produtos e serviços alimentares. Nesse contexto, cabe destacar novidades como dietas voltadas para alimentação vegetariana, vegana e low carb (dieta com a redução do consumo de carboidratos); oferta de produtos através de food trucks e food bikes (e acompanhar a legislação acerca do assunto) e os aplicativos para pedir comida via smartphone”, diz ela.

    Dimensão

    Há mais de dois séculos, a Bunge tem ajudado a alimentar o mundo ao conectar pessoas, mercados, países e culturas. A gerente de marketing da empresa, Rosangela Barbosa, pontua que há 113 anos no Brasil, a companhia é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos no país. Com cerca de 17.000 colaboradores, é líder em originação de grãos e processamento de soja e trigo, na fabricação de produtos alimentícios e em serviços portuários. Desde 2006, atua também no segmento de açúcar e bioenergia. A empresa mantém mais de 100 instalações no Brasil, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição, silos e instalações portuárias para diversas áreas.

    “Entre o portfólio da Bunge, temos duas marcas tradicionais e de destaque em preferência dos brasileiros. Soya é a marca de óleo mais querida e vendida do Brasil. Está na vida dos brasileiros desde 1976 e de lá para cá consolidou-se como uma marca líder na categoria, presente em sete de cada dez lares brasileiros. Primor é líder em vendas no Nordeste desde 2004, Top of Mind por seis vezes consecutivas e possui relação de longo tempo com a região. Estamos sempre em busca de novas maneiras para estarmos cada vez mais perto do consumidor, um exemplo disso é a presença da marca no maior São João do Mundo – tradicional festa junina realizada pela prefeitura de Campina Grande (PB)”, conta.

    Referência

    Sendo uma das maiores empresas de agronegócio do país, a Bunge agrega ao agronegócio brasileiro que ocupa um lugar de destaque na economia mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, pois garante o sustento de pessoas e contribui para o crescimento da exportação e do país comprador. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil é um dos principais fornecedores de produtos agropecuários para o mundo. Rosangela diz que a Bunge tem orgulho de colaborar para o desenvolvimento desse setor no país.
    “Somos a maior empresa do agronegócio brasileiro, a maior exportadora do setor e a quarta maior do país. Com isso, contribuímos de maneira substancial para as divisas da economia nacional”.

    Integração

    A atuação da companhia no exterior é amplamente relevante. A organização está presente em 41 países, levando tradição e qualidade do campo até a mesa dos consumidores, atuando praticamente na cadeia completa (plantio, distribuição e processamento). Com a cadeia de valor integrada, a Bunge faz as conexões corretas, cuidando de todas as etapas, ligando os produtores no Brasil ao cliente final na Europa e na Ásia.
    “A busca por inovação, por melhoria contínua, por melhor qualidade, sempre de modo sustentável, são alguns dos fatores que geram valor para nossos stakeholders (todas as partes interessadas no projeto) e, por isso, são nosso foco para nos mantermos em posição de destaque e valor de mercado”, salienta a gerente de marketing.

    Educação: Em que posição está a sua empresa?
    “A Finna é líder em participação de mercado de farinhas de trigo na região Nordeste. A marca possui market share de 28,6% contra 18,7% da segunda colocada e 13,3% da terceira, de acordo com a última leitura da pesquisadora Nielsen (fevereiro/ março-2018)”, ressalta André Azevedo, gerente de marketing de marcas da companhia das regiões Norte e Nordeste

    Atuação
    Contando com mais de 60 anos de existência, a M. Dias Branco é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa. A Finna, marca de farinhas e misturas para bolos, pertence ao portfólio de marcas da companhia e atua nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país. A organização é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil. É a sexta maior empresa de massas e a sétima de biscoitos no ranking global por faturamento.

    “A Finna é líder em participação de mercado de farinhas de trigo na região Nordeste. A marca possui market share de 28,6% contra 18,7% da segunda colocada e 13,3% da terceira, de acordo com a última leitura da pesquisadora Nielsen (fevereiro/março-2018)”, ressalta André Azevedo, gerente de marketing de marcas da companhia das regiões Norte e Nordeste.

    Para se manter na liderança, André fala que a marca busca estar próxima ao consumidor para mapear as suas necessidades e oferecer as soluções antecipadamente. “Algumas das estratégias adotadas no último ano foram a ampliação da distribuição, com a entrada em novos canais de vendas, a intensificação das ações em pontos de vendas, lançamento de novos produtos e o aumento do investimento em comunicação online e offline”, diz.
    A Finna projeta iniciar seu movimento de exportação. Sobre isso, André também descreve que a farinha de trigo, especialmente, ainda tem limitação de volume devido às suas necessidades especiais de armazenamento e shelf life (prazo de validade) reduzido.
    “Ao mesmo tempo, o produto mistura para bolo tem preferência para mercados externos, e por ser um produto finalizado, é muito bem aceito”.

    Tradição

    Fundada há 38 anos, a Tirolez é uma das mais tradicionais marcas de laticínios do país. “Investimos constantemente em tecnologia e inovação para sermos pioneiros neste mercado, e somos reconhecidos pela abrangência de nosso portfólio e a qualidade inigualável dos nossos produtos”, afirma Luiza Hegg, gerente de marketing da companhia.

    A Tirolez é líder nas categorias Fondues e Cremes, a qual foi pioneira ao lançar o primeiro Creme de Ricota e de Minas Frescal do Brasil. Além disso, o Cottage da marca está entre os mais consumidos (Nielsen, 2018). Luiza diz que sempre tiveram um DNA inovador.
    “Em 1990, lançamos nossa linha de queijos especiais, englobando produtos que eram tradicionalmente importados, como Gouda, Gruyère e Emmental, contribuindo para o desenvolvimento desta categoria de queijos no Brasil”.

    Nos anos seguintes, a Tirolez só cresceu e se inovou. O consumo de queijos no Brasil é de 5,5 quilos por habitante ao ano, ainda pouco se comparado com a Argentina, onde a média é de 11,5 quilos por habitante ao ano. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), em torno de dois mil laticínios se dedicam à produção de queijo no Brasil, sendo que aproximadamente 150 empresas representam entre 70% e 80% das vendas. Essas organizações, incluindo a Tirolez, impulsionam o mercado através de inovações tecnológicas e sensoriais, incrementam a economia, geram empregos e contribuem para o desenvolvimento do país.

    A companhia também atua internacionalmente. Desde 2000, a Tirolez exporta para alguns dos mercados mais exigentes do mundo. Os produtos Tirolez possuem grande aceitação no mercado brasileiro e internacional, em razão da sua elevada qualidade. “A variedade de tipos de queijos da empresa atrai as grandes redes de distribuição, sempre interessadas em novidades de boa qualidade e preço competitivo”, completa Luiza.

    BUNGE
    www.bunge.com.br
    M. DIAS BRANCO
    www.mdiasbranco.com.br
    TIROLEZ
    www.tirolez.com.br
    IBMEC
    www.ibmec.br

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