Um sonho de croissant

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    mercadoTudo começou em 1997 quando André Hanquet e Regina Severo desenvolveram uma receita artesanal, de massa leve e crocante, com recheios saborosos, salgados e doces. Seu sabor incomparável potencializou a marca no mercado gastronômico o que levou à inauguração da primeira loja em 2000, na praia de Atlântida, Rio Grande do Sul. “A Croasonho é a materialização do desejo de se ter acesso a um produto único e saboroso, oferecido em um ambiente charmoso e aconchegante”, afirma Alexandro Lima, coordenador de marketing da marca.

    Por nove anos, ela se desenvolveu no estado sulista e, em 2009, com a entrada de novos sócios, houve a possibilidade de expansão. A Croasonho foi remodelada e disseminou-se com o lançamento de sua loja modelo em Caxias do Sul. Depois veio o desenvolvimento da Croasonho Franchising, com Sede Corporativa em Caxias do Sul e a rede expandiu-se rapidamente entre as principais cidades da região Sul e Sudeste do país.

    Abra uma franquia Croasonho

    Ser dono de uma franquia tem sido o grande negócio dentro do mercado de food service. Se escolher um produto pouco explorado, melhor ainda. Por isso as franquias da Croasonho dão tão certo. Quanto mais conhecida a marca se torna, maior é o sucesso. E o investimento inicial varia de R$ 300 mil a R$ 500 mil, valor este que inclui a taxa de franquia que varia de R$ 35 mil a R$ 65 mil, reforma do espaço, equipamentos e mobílias. O prazo de retorno é de 24 e/ou 36 meses e o faturamento mensal está no valor de R$ 80 mil.

    Primeiramente é preciso entrar em contato com a empresa e manifestar seu interesse preenchendo um formulário e o enviando para avaliação. Após a aprovação do formulário e a confirmação da parceria, começam-se os trabalhos. Na Franquia Croasonho a relação comercial entre franqueador – franqueado representa uma parceria onde ambos trabalham para o bem comum do negócio. Forma-se uma sinergia em busca da conquista do sucesso pleno respeitando sempre os princípios e normas do Sistema de Franchising Croasonho.

    A Sede Corporativa serve para dar aos franqueados foco total na gestão, ajudando assim a desenvolver a produtividade e aumentar o desempenho e os resultados. E a Loja Modelo é o ambiente para o treinamento do franqueado e seus colaboradores. Também é o laboratório experimental de desenvolvimento de novos recheios, produtos e padrão visual da rede.

    Os croissants custam de R$ 7 a R$ 19, sendo oferecidos em três tamanhos e mais de 50 tipos de recheios variados entre doces e salgados. A franqueadora é responsável pela entrega da massa crua e congelada e os recheios são feitos diariamente em cada unidade. Esta massa é produzida em duas unidades fabris localizadas em Caxias do Sul e também em Porto Alegre. “A Croasonho tem formatos para shoppings, aeroportos, lojas de rua, hipermercado, universidade e postos de gasolina. Nosso produto é a marca, e nossa marca é o produto. E como única rede de croissanterie do Brasil, não temos concorrente direto, por isso temos grande apelo de marketing e contamos ainda com a curiosidade do consumidor que deseja provar nosso produtos”, explica Gustavo Susin, um dos sócios administrativos da Croasonho.

    Este sistema pôde ser disseminado na ABF Franchising Expo 2013, que ocorreu em junho na capital paulista. A Croasonho contou com um stand de 50m2 e uma loja na Praça de Alimentação. Anterior a isso a marca recebeu, também em São Paulo, o Selo de Excelência em Franchising 2013, o mais importante do franchising brasileiro. O selo é um reconhecimento da qualidade e excelência da franqueadora, e é concedido às franquias que obtiveram os melhores índices na avaliação da satisfação dos franqueados em relação à franqueadora.

    Hoje a marca conta com 48 unidades espalhadas em sete estados, sendo eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Até o final deste ano, a expectativa é de inauguração de mais cinco unidades e a previsão é fechar o ano com receitas de R$ 60 milhões, o dobro do obtido em 2012. Já em 2014, esperam-se mais 12 lojas. “O mercado de refeições fora do lar cresce acima do PIB, além de ser uma das áreas do franchising que mais cresceram do país. O mercado do Nordeste, por exemplo, é ainda mais promissor. O grupo pretende expandir em todas as regiões, inclusive em São Paulo, que está longe de ser um mercado saturado”, finaliza Susin.

    Uma curiosidade sobre a rede é que a Croasonho figura entre as 50 redes de franquias que mais se destacam em curtidas no Facebook, ocupando a 39ª posição no ranking, sendo ela a única croissenterie.
    Croasonho no estado de São Paulo

    É no mercado paulista que hoje se encontram nove lojas. Três estão na capital e as outras seis estão espalhadas por Barueri, Campinas, Jundiaí, Paulínia, São Jose dos Campos e Taubaté. A primeira inauguração aconteceu no bairro Moema em maio de 2012. A unidade de 100 metros quadrados está instalada na Alameda Jurupis e recebeu investimentos de aproximadamente R$ 400 mil.

    Depois dela, em dezembro do mesmo ano, abriu-se uma franquia em Campo Belo (zona sul de São Paulo). Ela se tornou diferenciada em todos os sentidos: é a maior unidade da rede, com 220 metros quadrados, contou com um exclusivo tratamento de paisagismo, serviço de delivery e novos sabores no cardápio. “Temos certeza que o público da região vai gostar da Croasonho. Os produtos são artesanais, saborosos, e o clima é bem aconchegante”, afirma Wagner Pisciottano, franqueado da unidade Campo Belo.

    A última franquia paulista chegou em Paulínia no dia 10 de julho deste ano. Os franqueados Claudio e Gislaine acompanhados de sua equipe receberam seus convidados em um coquetel de inauguração, onde todos puderam conhecer a loja e saborear minicroasonhos e espumantes Casa Perini.

    Croasonho em Belo Horizonte

    Foi São Paulo que deu o pontapé inicial na região Sudeste. Assim que a franquia no bairro Moema inaugurou, no mesmo mês Nara Padua Moraes, com mais dois sócios, abriu a Croasonho Belo Horizonte, no quarteirão fechado da Savassi. “O começo foi um desafio porque abrimos a casa sem nunca antes ter feito nada no ramo alimentício. Além disso, quase ninguém havia ouvido falar da franquia. Nós fomos a segunda loja a abrir na região Sudeste, acreditávamos muito no produto e contamos ainda com o apoio de uma assessoria de imprensa que fez todo um trabalho para nos ajudar a divulgar a marca, principalmente durante a abertura da casa”, relembra Nara.
    O ponto escolhido foi encontrado por acaso. Enquanto buscava por um local, Nara se deparou com uma loja que nunca via aberta e entrou na ótica ao lado para perguntar se o estabelecimento fechado estava disponível. O empregado da ótica informou que não, mas que o ponto da ótica estava. Pronto, foi só fechar o negócio.

    A franquia mineira conta hoje com seis funcionários na cozinha e cinco no salão. O cardápio contém todos os recheios e o salgado mais pedido é o de carne com cinco queijos. Já o doce, o de morango com o chocolate é o que mais tem saída. Além dos tradicionais croissants recheados, eles oferecem pratos executivos e saladas que fazem sucesso na hora do almoço. No cardápio encontra-se também brownie, sorvetes e milk-shakes.

    Para Nara, a grande qualidade da franquia BH é a qualidade da equipe. “Eu admito, a nossa equipe é muito boa. Eu recebo muitos elogios. Tem cliente que chega a levantar e ir lá no caixa para dar os parabéns e dizer que o atendimento é fantástico. É motivo de orgulho. Aí eu sempre respondo que eles são tratados a chicotadas”, brinca. E isso é perceptível. Enquanto você está no salão, o atendente Douglas Muller esbanja sua simpatia pelas mesas cheias de clientes curiosos pela sua história. “Eu saí de Lageado, no Rio Grande do Sul e vim para cá estudar, vou fazer medicina. Eu trabalhava na Croasonho de lá, então tenho muita história para contar”, diz Muller.

    O maior desafio é a manutenção do estoque. A atividade é diária e exige muito cuidado e atenção. “Nenhum dos três tinha experiência nessa área. O ramo de alimentação é muito diferente. Esse controle de estoque diário é muito difícil. É algo que com um ano e meio eu consegui entender, mas ainda assim dou uns tropeções”, comenta Nara.

    O trio investiu cerca de R$ 500 mil pela franquia. Até maio deste ano a renda mensal não passou os R$ 100 mil. Mas a partir de julho ela aumentou e se fixou entre R$ 125 mil e R$ 130 mil. “Depois de maio tivemos um boom e tudo aumentou. Não sei bem explicar o motivo, mas acredito que a marca esteja ficando mais conhecida”, supõe Nara.

    Nara e os sócios têm por expectativa a estabilização do negócio. Eles ainda se fazem muito presentes na área operacional. A intenção é ficar apenas na parte administrativa e, ao quebrar esse vínculo, talvez pensar em uma segunda franquia. Com o Natal aí, espera-se que o número de vendas aumente e o quadro de funcionários também.

    Croasonho
    www.croasonho.com.br

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