Contagem Regressiva

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    Os resultados de uma pesquisa realizada pela ECD Food Service, uma Consultoria Especializada em Food Service, mostra previsões inéditas para 2016. Para Enzo Donna, Diretor da ECD, o próximo ano tende a ser difícil para o setor, mas melhor do que 2015. Ele conta que um dos fatores essenciais que vão influenciar é o consumo nas famílias. “No ano de 2014, o consumo das famílias cresceu 0,9%. Em 2015, deverá cair 1,4% e, em 2016, a expectativa é que tenha uma queda menor -1%. Nós acreditamos que apesar de 2016 ser um ano difícil (PIB -1,4%), será melhor que 2015”, relata.

    Realizada em cinco capitais brasileiras, a pesquisa detectou que alguns setores poderão passar melhor pela crise do que outros. “Foi constatado que mais de 60% dos estabelecimentos, como restaurantes, padarias e lanchonetes vão crescer, porém moderadamente, em torno de 10% (nominal) para uma expectativa de inflação em torno de 6,5% a 7%; teremos um crescimento real de 3% aproximadamente”, prevê Enzo.

    Outro fator importante mostrou como as empresas lidaram com a crise econômica neste ano. De acordo com Enzo, 41% dos estabelecimentos demitiram funcionários (cerca de 20% de demissão). A maioria das empresas controlou suas despesas com água, energia e luz (91%), além de procurarem produtos mais baratos (65%) e aumentarem a frequência de compras para controlar o estoque (70%).

    Para Enzo, estabelecimentos ligados às padarias terão um ano mais tranquilo do que os demais segmentos. Dentre eles, estão vários comércios ligados a pães, doces e revendas de alimentos. “Os hotéis também terão um bom ano, com o turismo interno e externo, graças ao dólar. Redes de Fast Food ligadas a sanduíches e restaurantes por quilo serão os que vão resistir e enfrentar melhor o ano que vem”, explica o diretor.

    Panorama

    O Índice de Desempenho Food Service (IDF), desenvolvido pelo Instituto FoodService Brasil (IFB), realizado em julho deste ano, mostra o crescimento do setor. Sem descontar o valor da inflação – faturamento nominal – o setor aumentou 12,4% suas vendas, em comparação ao mesmo período do ano passado. Um dos fatores que influenciaram neste resultado foi a abertura de lojas no período. Quanto ao crescimento nominal em relação às mesmas lojas, o crescimento registrado foi de 5,5%.

    Os números mostram a importância de novas lojas para o setor de food service, que registra taxas de crescimento mesmo com a recessão econômica. “O indicador do IFB apurou também crescimento do número de transações (visitas aos restaurantes) de 4,2%, por outro lado, no conceito mesmas lojas houve queda de -2,4%, sinalizando redução na frequência de visita aos estabelecimentos. O ticket médio, por sua vez, apontou leve alta de junho para julho de 2015, fechando em R$ 25,20”, comenta Tupa Gomes, presidente do IFB.
    A abertura de lojas continua a todo vapor, com crescimento de 12,6% no número de loja nos últimos 12 meses. Em julho de 2015, esse aumento foi de 9,8%.

    Presidente do Instituto Food Service Brasil, Tupã Gomes comenta pesquisas do setor
    Presidente do Instituto Food Service Brasil, Tupã Gomes comenta pesquisas do setor

    A evolução do Foodservice brasileiro continua. De acordo com dados do IDF, o crescimento observado entre 2011 e 2014 variou de R$ 121 bilhões para R$ 157 bilhões, com média anual de 9%. Em 2002, as famílias brasileiras gastavam 24,1% com a alimentação fora do lar. Já em 2014, essa taxa atingiu 33,3%.

    Alguns fatores podem explicar o mercado crescente que vive o food service, como o aumento de renda das famílias brasileiras, maior participação de mulheres no mercado de trabalho, abertura de novas lojas, entre outros motivos.

    Para 2016, empresas mantêm planos de investimento neste mercado. Mesmo com a recessão econômica sentida pelos brasileiros neste ano, representantes do setor viram o crescimento do segmento.

    Investimento

    Detentora de marcas importantes para o setor de alimentação, a Unilever Food Solutions investiu fortemente no setor de alimentação fora do lar. Basta ver alguns lançamentos destinados a este público, como os novos sachês Hellmann’s para ketchup, maionese e mostarda, e o novo extrato de tomate, mais concentrado, para atender os donos de estabelecimentos.

    A crise “bateu na porta” das empresas, mostrando que este ano merecia inovações. “2015 foi um ano de desafios e de oportunidades. Muitas empresas de food service tomaram a decisão de investir em embalagens de tamanhos diferenciados a fim de oferecer um melhor custo-benefício. Esse movimento foi percebido neste ano com alteração de tamanhos e formatos de embalagens, de acordo com os diferentes usos no mercado profissional. Uma parte significativa dos operadores buscou embalagens menores, oferecendo um crescimento maior para elas”, explica Rodrigo Bertoncini, Diretor de Marketing da Unilever Food Solutions.

    Voltada especialmente para o setor de alimentação, a Unilever Food Solutions busca soluções que possam melhorar o dia a dia dos profissionais dentro das cozinhas profissionais e ter maior custo-benefício ao adquirir os produtos da linha. “A Unilever Food Solutions é a divisão da companhia voltada para o desenvolvimento de produtos e soluções para o mercado de alimentação fora do lar. A proposta para 2016 é fortalecer ainda mais os lançamentos realizados em 2015 e continuar nossa estratégia de ajudar o operador no dia a dia a buscar maior eficiência na sua operação e maior rentabilidade”, ressalta Bertoncini.
    Uma das tendências que chamaram a atenção das marcas foram os food trucks. Neste ano, a Unilever Food Solutions esteve presente na 6° edição do SP Burger Fest. Além de a Hellmann’s ser a patrocinadora oficial do evento, a empresa também ofereceu aulas de culinária no espaço “Hellmann’s Burger Academy”. Para 2016, a empresa conta que poderá continuar investindo, mas faz mistério sobre seus planos. “Temos pesquisas que apontam que o brasileiro fica muito mais suscetível a consumir produtos na rua quando ele já experimentou aquilo em casa, principalmente marca de sucesso e confiáveis como Hellmann´s. Por isso, fez sentido a companhia fazer testes, em 2015, com o novo canal de vendas para duas marcas: Hellmann’s e Ades. Não é possível compartilhar informações sobre 2016”, diz.

    De acordo com o diretor, a expectativa para o próximo ano é positiva. “Em 2016, mais do que nunca, a palavra do ano será eficiência. Num mercado ainda com grandes oportunidades de desenvolvimento, a busca pela eficiência se torna fundamental para qualquer negócio ganhar escala e melhorar seus resultados. Tendo em vista isso, nós da Unilever Food Solutions estaremos ainda mais próximos ao dia a dia do operador para ajudá– lo na busca por soluções, não só dentro da cozinha, mas com um olhar mais amplo para todo o negócio”, ressalta.

    Um dos valores adotados pela Unilever Food Solutions é a sustentabilidade. Para se ter uma ideia, a companhia possui algumas medidas para tornar os alimentos mais saudáveis e contribuir com a agricultura familiar. A redução de sal dos alimentos, o treinamento nutricional de chefs e restaurantes e o uso de ervas e temperos para realçar o sabor são algumas das medidas tomadas pela empresa para oferecer produtos mais saborosos e com melhor valor nutricional.

    “A Unilever Food Solutions investe no setor e pratica os pilares de Sustentabilidade. Até porque temos como objetivos de negócio sermos uma empresa que colabora diretamente para a estruturação, formação educacional e robustez do setor de Alimentação Fora do Lar. Acreditamos que uma empresa sustentável é aquela que possui um olhar completo, 360 graus, sobre o tema sustentabilidade. Ou seja, que possui um sério compromisso com a gestão dos recursos naturais, financeiros, operacionais e estratégicos não apenas do seu negócio, mas também do seu cliente direto, do consumidor final, do seu fornecedor, dos seus colaboradores e de todos os públicos com os quais se relaciona”, finaliza Bertoncini.

    Tecnologia na palma da mão

    A Domino’s Pizzaria também é uma das empresas que seguem investindo do setor de alimentação. Pensando nisso, foi criado o primeiro e-commerce da marca, com um site exclusivo para entregas. Através do endereço eletrônico dominosdelivery.com.br é possível fazer pedidos em uma das 40 pizzarias cadastradas, localizadas em cidades como Curitiba, Rio de Janeiro, Vila Velha, Campina Grande e Volta Redonda.

    O investimento na tecnologia custou R$500 mil e oferece serviços inéditos exclusivos para os clientes online. Uma das opções é colocar até três ingredientes extras nas pizzas, como queijos e embutidos. Além disso, o serviço “Calcula Domino’s” mostra qual a quantidade ideal de pizza para a quantidade de pessoas que degustarão.

    Outra boa pedida para quem utilizar o e-commerce é a previsão de entrega do pedido. De acordo com a Domino’s, atualmente 78% dos pedidos são entregues em até 30 minutos, o que garante um diferencial sobre os concorrentes.

    Também é possível visualizar todo o cardápio da Domino’s no e-commerce, com opções como pizzas da categoria Premium, Especialidades, entre outras. As promoções ganham espaço cativo na tecnologia, como a Terça 2×1, onde a segunda pizza sai de graça, ou as Super Médias, que oferecem pizzas médias a partir de R$21,90 (uma pizza no balcão ou com pedido de duas pelo delivery).

    “Nossa expectativa é que o site se torne o maior veículo de vendas. Para 2015, a previsão é fechar o ano com 75% de nossas unidades de rua conectadas. Hoje, já representa 3% das vendas nas lojas participantes”, explica Edwin Júnior, gestor da rede brasileira. Atualmente, as vendas da Domino’s por telefone já representam 55% das vendas totais. Até o fim do ano, a empresa espera que 10% dessa taxa vá para o site.

    Para 2016, a Domino’s pretende continuar investindo em tecnologias. A empresa anunciou que terá um aplicativo, permitindo a realização de pedidos via Android e IOS.

    Surgindo na década de 19, nos Estados Unidos, a Domino’s conta com mais de 5 mil lojas, que representam 40% do delivery. “O site para pedidos da Domino´s está entre os maiores dos Estados Unidos em números de transações online, só perdendo para gigantes como Amazon e E-bay”, relata o gestor.

    Tecologia em alta: Edwin Júnior, Gestor Comercial da Domino’s, fala das novidades da Domino’s no delivery
    Tecologia em alta: Edwin Júnior, Gestor Comercial da Domino’s, fala das novidades da Domino’s no delivery

    Inovação para crescer

    A Pomarola, da marca Cargill, não desanimou com o mercado econômico este ano e decidiu investir, ainda mais, em seus produtos. Mesmo que a cesta Nielsen tenha apresentado retração, o segmento de molhos está crescendo em ritmo maior do que em 2014.

    “Queremos evidenciar nossa linha de produtos que ajuda as consumidoras a preparar os melhores pratos. Esperamos crescer nossos volumes de venda cerca de 10% até metade do ano de 2016”, explica Clarisse Barreto, Diretora do Negócio Tomates da Cargill.

    A marca está investindo em uma nova comunicação, assinada pela J.Walter Thompson. A campanha da Pomarola mostra várias esquetes, como em uma série de TV, em que a própria situação evidencia a assinatura: “Pomarola. Com você, dá molho”.

    A comunicação feita para a marca pretende mostrar a relação entre o molho Pomarola e o trabalho dentro da cozinha. “Queremos evidenciar essa relação, deixando claro que Pomarola é o produto base para o preparo das receitas com molhos. Sabemos que quem dá o toque final nos pratos é quem cozinha e, por isso, oferecemos uma linha bastante diversificada”, ressalta Clarisse.

    De acordo com Gustavo Soares, Diretor de Criação da J. Walter Thompson, criar campanhas para o setor de alimentação possui uma diferenciação, pelo fato de a alimentação interessar a todo mundo. Ele compara que o mesmo não acontece com o carro, por exemplo, por ter um público mais específico. Para chegar no resultado da campanha, o diretor precisou fazer uma pesquisa de campo com pessoas na cozinha.

    Responsável pela campanha da Pomarola, Gustavo Soares relata como foi a pesquisa para a criação da peça
    Responsável pela campanha da Pomarola, Gustavo Soares relata como foi a pesquisa para a criação da peça

    “A pesquisa se materializou numa conversa entre amigas na cozinha. Nesta conversa ficou claro que além de todos os atributos de qualidade inerentes à Pomarola, é o jeitinho personalizado de refogar a cebola, de cortar o pimentão, de tampar a panela que cada um tem na hora de executar a receita que faz o prato ficar especial.Pomarola e o seu toque é que fazem a mágica. E isso nos levou ao insight de Pomarola ser a amiga que está na cozinha com você, fazendo tudo ficar mais gostoso, incluindo as conversas”, pontua Gustavo.

    Empreendorismo social

    A Fundação Cargill, que promove a alimentação saudável, sustentável, segura e acessível para o consumidor, selecionará 12 projetos para financiar em 2016. Os participantes devem ser organizações não governamentais e sem fins lucrativos, que estejam localizadas em 23 municípios que têm a presença da Cargill. Cada projeto deve receber até R$100 mil para investir no projeto.

    “Investir nesses projetos é uma forma de contribuir e ampliar a conscientização sobre questões relativas à alimentação com enfoque na produção sustentável e estilos de vida saudáveis. Vivemos em uma contradição gigantesca em nosso mundo, onde toneladas de alimentos são desperdiçadas enquanto existem milhares de crianças subnutridas”, explica Valéria Militelli, presidente da Fundação Cargill.

    Os projetos inscritos devem ter relação com os valores da Fundação Cargill, baseados em quatro conceitos: produção no campo; combate e prevenção à má nutrição; combate e prevenção à obesidade; e capacitação de profissionais da cadeia de valor de alimentação. A avaliação dos projetos levará em conta alguns critérios, como alinhamento estratégico, coerência, relevância, planejamento, sustentabilidade e inovação e escalabilidade e transformação. Os resultados deverão ser divulgados a partir do dia 11 de janeiro.

    Crescendo

    Referência no segmento de laticínios, a Piracanjuba finaliza 2015 com o ar positivo. “Sabemos que o ano de 2015 tem sido muito difícil para todos setores da economia, mesmo assim estamos crescendo em faturamento, em relação a 2015, devendo fechar com crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Neste ano, aumentamos nosso investimento em Marketing, o que tem agregado valor a nossa marca, e lançamos uma linha maior e mais inovadora de produtos zero lactose, além da aquisição da Marca Leitbom, com início da produção e comercialização desses produtos”, explica Luiz Cláudio Lorenzo, Diretor

    Comercial da Piracanjuba

    Para 2016, a empresa segue ainda mais confiante. Mesmo que o cenário econômico não tenha grandes mudanças no próximo ano, a empresa prevê um crescimento ainda maior. “Esperamos crescer em torno de 17% no faturamento”, pontua Luiz. As novidades são previstas para 2016, mas o diretor faz mistério. “Para 2016, vamos manter nossa condição de empresa inovadora. No momento adequado, faremos a divulgação”, ressalta.

    O motivo do otimismo da empresa pode ser explicado pela confiança nos produtos que possui. De acordo com Luiz, 2016 será marcado por campanhas que ajudam a alavancar, ainda mais, o nome da marca. “Para o próximo ano, temos que buscar maior eficiência produtiva e comercial. Realizar mais ações de Marketing e Trade Marketing, para buscar maior reconhecimento da marca perante nossos clientes e consumidores. Para tanto, vamos manter nosso objetivo de fazer produtos com a ótima qualidade percebida pelos consumidores”, finaliza o diretor.

    A Piracanjuba – nome inspirado na cidade de origem – atua desde 1955 desenvolvendo produtos na área alimentícia. A marca está entre as 20 empresas mais presentes nos lares brasileiros e desenvolve mais de 90 produtos. A Piracanjuba também está entre as cinco maiores empresas de laticínios do Brasil.

    Tradicional

    O tradicional pão de queijo mineiro foi a receita de sucesso para a Forno de Minas crescer, há 25 anos. Líder de mercado nessa iguaria, a empresa também comercializa, agora, tortas, sobremesas, entre outros produtos. A empresa cresceu tanto nos últimos anos, que já exporta seus produtos para os Estados Unidos, Chile, Portugal, Inglaterra, Peru e Emirados Árabes. Até 2020, a empresa pretende exportar 25% de sua produção. No ano passado, a Forno de Minas teve o faturamento de R$ 230 milhões.

    Com o aumento no preço de vários itens, a Forno de Minas adotou algumas medidas para não ser tão afetada por esse cenário. “2015 foi um ano bastante desafiador. Por um lado, a queda na atividade econômica e suas consequências previsíveis, como aumento de energia, combustíveis e, mais recentemente, a oneração da Contribuição Social. Por outro lado, o Brasil possui um mercado interno fabuloso. Esse cenário nos alertou para a busca mais intensa de ganho de produtividade”, explica Vicente Camiloti, Diretor Comercial da Forno de Minas.

    Para se destacar, a empresa foca, principalmente, em seus funcionários. De acordo com Camiloti, mesmo com a crise, o investimento nessa equipe faz com que a empresa se torne mais produtiva. “Mantemos uma política de participação nos resultados que contempla todos os níveis de colaboradores, com metas bem definidas e devidamente disseminadas. Dessa forma, houve uma mobilização quase espontânea em busca de melhoria de indicadores. Dentro da indústria, por exemplo, a melhoria de produtividade minimizou o efeito da alta de eletricidade”, exemplifica o diretor.

    Com sede em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, a Forno de Minas ocupa 24 mil metros ² de extensão. A empresa também tem uma fábrica de laticínios, que também produz a matéria-prima para o carro-chefe da empresa, o queijo. Além disso, a Forno de Minas está presente em 12 mil pontos de venda, espalhados pelo país.

    Neste ano, a empresa também segmentou três diretorias importantes, são elas: Diretoria de Contas Nacionais, Diretoria de Contras Regionais e Diretoria de FoodService. Para Vicenti, essa segmentação tem propiciado a melhoria nos serviços oferecidos pela Forno de Minas. “A segmentação está nos permitindo oferecer níveis de serviços de acordo com a necessidade do cliente, seu potencial e clusterização, por exemplo. Dessa forma, contemplamos logística de abastecimento, reposição dos PDVs, treinamento nos preparos, exposição, enfim, todo o suporte de trade marketing”, afirma.

    O investimento neste ano não parou. Alguns produtos, até inéditos no mercado, foram lançados. Entre eles estão Waffle, Burek, Massas Frescas Recheadas Congeladas Mamma D’Alva e as Especialidades de Batatas (SERYA). Após um ano de pesquisa, a Forno de Minas lançou para o food service o pão de queijo FIT, sem lactose e glúten, sendo excelente fonte de ferro, proteínas, cálcio e fibras. A partir de 2016, essa novidade deve chegar ao varejo.

    “Vale destacar que há um empenho e cultura intensa na Forno de Minas na busca de inovações, são desafios estimulantes para nossa equipe. Dessa forma, vão brotando produtos deliciosos, práticos, nutritivos, com preço justo aos nossos consumidores”, conta Vicente.

    ft-19

    Para o próximo ano, a empresa continua otimista. “Continuaremos a investir, treinar nossos colaboradores como forma de melhorar nossos processos, produtos e performance”, diz o diretor. Um dos focos da Forno de Minas é o mercado de food service. A empresa já possui um Marketing Share de 50,9% em pães de queijo no varejo, de acordo com a Nielsen.
    “Esse mesmo reconhecimento buscaremos no mercado Food Service. Se os consumidores do varejo preferem nossa marca, certamente esse desejo se estende ao mercado Food Service. Constatação evidente quando sinalizamos e proporcionamos boa execução nos PDVs. Esse é nosso desafio que dividimos com nossos clientes Food Service, a busca de resultados interessantes para ambos em 2016”, finaliza Camiloti, que promete novos produtos direcionados especialmente para esse setor.

    1 Comentário

    1. Eu vi numa outra notícia da própria ECD, que um dos motivos das padarias passarem mais tranquilas pela crise, é devido à grande variação do que elas estão oferecendo aos seus clientes. Hoje em dia elas não oferecem apenas pão fresquinho. No Brasil, 5 milhões tomam café da manhã diariamente em padarias e 3,6 milhões almoçam nesses estabelecimentos.

      Hoje temos 63 mil padarias espalhadas pelo País e no ano passado esse mesmo setor faturou R$ 84 bilhões. Não é a toa que Abilio Diniz e Paulo Lemman investiram na aquisição da padaria Benjamin Abrahão, as padarias estão com muito potencial de crescimento, já que vem investindo bastante na diversificação de produtos e serviços.

      Um caso bem interessante que vi recentemente é a Colonial Padaria. Ela está investindo fortemente em tecnologias, uma dessas tecnologias é uma plataforma de vendas, encomendas e orçamentos online chamada epadoca.com (www.epadoca.com/colonial), que vem agradando muitos consumidores pela praticidade e proporcionando o aumento do faturamento das padarias, podendo aumentar em até 20% do faturamento da padaria.

      Abraços,

      Fontes:

      http://www.ecdfoodservice.com.br/midia/padarias-nova-pesquisa-da-ecd-aponta-o-avanco-food-service-faturamento-das-padarias-e-falta-de-incentivo-na-capacitacao-da-mao-de-obra/

      http://www.ecdfoodservice.com.br/midia/isto-e-dinheiro-por-que-abilio-diniz-investiu-em-uma-padaria/

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